quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

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As Big Techs no Governo Trump

A Posse de Donald Trump e a Era da Tecnocracia

Considero que a humanidade encontra-se diante de um momento histórico com a eleição e a posse do Presidente Donald Trump. Estamos inaugurando uma Nova Era onde, para além dos Regimes mais conhecidos, como a Autocracia, a Democracia e a Teocracia, surge a Tecnocracia.  Na definição da Wikipedia, “Tecnocracia é um sistema ideológico de governo no qual os tomadores de decisão são selecionados com base em sua experiência em uma determinada área de responsabilidade, particularmente no que diz respeito ao conhecimento científico ou técnico”. Nessa caso, leia-se um Regime Global comandado pelas Plataformas Digitais e Empresas de Tecnologia.

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Vice Presidente dos EUA

As Big Techs globais encontraram um Presidente para chamar de seu! A própria escolha do Vice-Presidente eleito, um capitalista de risco do Vale do Silício que ficou mais conhecido por escrever o livro de memórias “Hillbilly Elegy”, adaptado para os cinemas em 2020, demonstra isso. J.D Vance é um empresário do setor de Tecnologia e sócio de alguns Fundos de Investimento de Risco em empresas de base tecnológica, especialmente StartUps. Entre elas, destaco:

Neighbor voltada ao compartilhamento de armazenamento; AppHarvest focada no setor agrícola, a Pryon dedicada aos negócios de Inteligência Artificial. Seus Fundos por sua vez investem em outras Cias, como por exemplo, uma empresa atuante no foco de Terapia Genética e num aplicativo católico de meditação e oração. Seu assessor, Luke Schroeder, afirma que o agora Vice-Presidente está desligado das empresas e fundos. O curioso é que Vance nem sempre foi favorável a Donald Trump, muito pelo contrário. Suas postagens no Twitter e no Facebook em 2016, foram recuperadas agora no período da campanha. O teor nada elogioso afirmava que Trump era um “idiota”, “nocivo” e “repreensível”.

Seu antigo colega de quarto, o deputado estadual democrata, Josh McLaurin, divulgou um print afirmando ser de autoria de Vance, que dizia: “Eu oscilo entre pensar que Trump pode ser um babaca cínico como Nixon, que não seria tão ruim (e pode até ser útil) ou que ele pode ser o Hitler da América”.

Fica claro, que Vance é um Trumpista recém convertido. O apoio recebido do Presidente para sua campanha vitoriosa ao Senado, certamente o.fez mudar de opinião. Fato é que não resta a menor sombra de dúvidas de que um estranho no ninho vermelho, com 40 anos a menos, foi uma indicação dos colegas das big techs e ele já se configura como o nome do Partido para as próximas eleições em 2028, uma vez que Donald Trump não deverá se candidatar. Na hipótese de algum impedimento do Presidente e continuar, Vance assumirá a Presidência dos Estados Unidos da América.
Na corrida eleitoral, JD venceu nomes consagrados do Partido Republicano. Fortes candidatos, não foram escolhidos, como por exemplo, o governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, o senador da Flórida, Marco Rubio, agora à frente da Pasta das Relações Exteriores, o Senador da Carolina do Sul, Tim Scott, e o Governador da Virgínia, Glenn Youngkin.

Gesto criticado de Musk
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Gesto criticado de Musk

A pressão pelo nome de Vance partiu de Elon Musk, que assumiu a liderança da Comissão de Eficiência do Governo dos Estados Unidos e certamente suas promessas devem ter sido muito vantajosas para que Trump tomasse sua decisão e anunciasse JD Vance como seu parceiro na corrida presidencial.

O financiamento de campanha e o apoio explícito das Big Techs teve a cara de Musk na linha de frente. O Bilionário (Fortuna de aproximadamente US$420 bilhões), criou um comitê ativo de apoio ao seu candidato e causou polêmica ao anunciar o sorteio diário de US$1 milhão. Disse: “Queremos tentar fazer com que mais de um milhão, talvez dois milhões de eleitores nos campos de batalha assinem a petição em apoio à Primeira e Segunda Emenda. […] “. Seu alvo eram os Estados ainda indefinidos eleitoralmente: Pensilvânia, Geórgia, Nevada, Arizona, Michigan, Wisconsin e Carolina do Norte”. Para concorrer ao sorteio as deveriam assinar diáriamente a referida petição em apoio a duas bandeiras Trumpistas: Direitos à liberdade de expressão e Direito ao porte de armas.

Combinação de imagens mostra o logotipo da empresa Meta na tela de um smartphone ao lado do diretor-executivo da empresa, Mark Zuckerberg
DREW ANGERER

Combinação de imagens mostra o logotipo da empresa Meta na tela de um smartphone ao lado do diretor-executivo da empresa, Mark Zuckerberg

Não se sabe ao certo o tamanho da enxurrada de dinheiro injetada pelas Big Techs ou mesmo de que maneira seus algoritimos impulsionaram o candidato predileto na Campanha Eleitoral. Aos poucos o posicionamento das Big Techs foi se tornando explítio. Zuckerberg da Meta  assumiu seu alinhamento total ao Trumpismo, em um vídeo que tornou público a subserviniência do CEO da Meta.  Elon Musk e ele, doaram apenas para os festejos da Posse, US$ 1 milhão cada um. Dá para imaginar o peso da grana digital nessa aposta até aqui vencedora! Zuckerberg , inclusive organizou um Encontro com bilionários amigos nesse período dos festejos.

Jef Bezzos, Sundar Pichai, Elon Musk
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Jef Bezzos, Sundar Pichai, Elon Musk

Sundar Pichai, do Google, Jef Bezzos , da Amazon, Zuckerberg, da Meta, Elon Musk do X, Timm Cook da Apple e Shou Zi Chew do Tik Tok, tiveram presentes em palco privilegiado ao lado dos Secretários de Estado. No caso de Chew, tratou-se mesmo de uma busca de prazo de pelo.menos 90 dias antes do cumprimento da Sentença da Suprema Corte que proibiu a Plataforma de operar nos Estados Unidos. O prazo expirou nesse domingo, 19 de Janeiro.

Trump e Melina Coins
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Trump e Melina Coins

Enfim, seja pelas “Meme Coins”, nome do topo de criptomoedas próprias de Donald Trump ($TRUMP) que bateu em US$ 10 bilhões na data de sua posse e outra de sua esposa Melania Trump ($MELANIA), lançada na véspera da posse, com uma valorização de 800%, nada leva a crer que esse Colunista esteja sequer exagerando. Os países europeus, sul-americanos, africanos etc nos quais as Plataformas Digitais estão consolidadas e imperam, sofrerão cada vez maior pressão por parte das Big Techs. Seus algorítimos têm o poder de gerar desestabilizações políticas, econômicas e sociais e poderiam promover os interesses do Governo Trump em.todas as frentes, inclusive na influência das opiniões públicas desses países cativos e dependentes. A missão número 1, será a não regulamentação sobre elas, em nome da chamada “liberdade de expressão”.

Ditadura Digital
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Ditadura Digital

Com a posse de Trump, o mundo oficializa um novo Regime: A Tecnocracia!
Haverá uma gigantesca aceleração tecnológica. Exponencial, jamais vista!
A flexibilidade ética no desenvolvimento das Super Inteligências Artificiais (AGIs), das experiências de modificação genética, da utilização de algoritmos e chips quânticos, da Robótica com IAs Generalistas, da dominação territorial do espaço sideral etc colocará a humanidade de joelhos e dependente de uma mesada planejada há anos no Fórum Econômico Mundial (FEM), chamada de Renda Mínima Universal.
Veremos isso nas discussões durante o FEM, na Suíça que já começou (20 a 24 de Janeiro). Lá os donos do Mundo se reúnem para decidir os destinos de todos nós e a presença de Trump é muito aguardada.
Na Era da Tecnocracia, a tirania digital pode nos fazer sentir saudades dos ditadores da Era analógica.

No meu papel de Futurista e humanista digital, sigo mais do que nunca, atento a minha Missão de alertar e reinvindicar a urgência da expansão de consciência da humanidade! Apenas a sensibilidade, o senso de unidade, o reconhecimento das potencialidades inatas é capaz de gerar discernimento e senso crítico capaz de nos posicionar nos desafios globais que se anunciam!

Gilberto Lima Junior é Palestrante Internacional, Membro do Conselho de Empresas e Organizações, Futurista e Humanista Digital. Contato para demandas Corporativas, podem ser tratadas nos perfis:

Linkedin: Gilberto Lima Junior

Demais Redes: @gilbertonamastech

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