O mercado físico do boi gordo iniciou a semana apresentando alguma alta nos preços. De acorodo com o analista da consultoria Safras & Mercado, as escalas de abate começam a encurtar e, atualmente, estão em sete dias úteis na média nacional.
“A maior dificuldade está na aquisição de boi gordo, em especial animais jovens. Ainda há boa disponibilidade de fêmeas no mercado brasileiro. O movimento de alta já se faz presente em praças como São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Minas Gerais, ainda que isso ocorra de maneira moderada.”
Preços médios do boi gordo
- São Paulo: R$ 308,75 — na sexta: R$ 306,50
- Goiás: R$ 290,54 — anteriormente: R$ 289,29
- Minas Gerais: R$ 292,94 — no fechamento anterior: R$ 288,82
- Mato Grosso do Sul: R$ 305 — na sexta: R$ 304
- Mato Grosso: R$ 300,61 – estável
Mercado atacadista
O mercado atacadista iniciou a semana apresentando preços acomodados. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir por alguma recuperação dos preços, mesmo que isso ocorra de maneira comedida, considerando a entrada dos salários na economia, que motiva a reposição ao longo da cadeia produtiva.
“Exportações seguem em altíssimo nível, com o país caminhando a passos largos para mais um recorde de embarques.”. A quantidade total exportada pelo país chegou a 173,804 mil toneladas na primeira quinzena de maio, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O número representa alta de 23,7% frente ao mesmo período de 2024.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,00 por quilo, o dianteiro segue cotado a R$ 18,50 por quilo e a ponta de agulha foi precificada a R$ 18,00 por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou em queda de 0,81%, sendo negociado a R$ 5,6734 para venda e a R$ 5,6714 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6666 e a máxima de R$ 5,7096.