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Missão da SpaceX para resgatar astronautas presos na Estação Internacional chega à ISS

Gregg Newton

Foguete Falcon 9 da SpaceX decola de Cabo Canaveral, Flórida, em 28 de setembro de 2024

Gregg Newton

A missão da SpaceX que resgatará dois astronautas presos na Estação Espacial Internacional (ISS) atracou no domingo ao laboratório orbital.

O foguete Falcon 9 decolou no sábado às 13H17 (14H17 de Brasília) em Cabo Canaveral, na Flórida (sul dos Estados Unidos), com a missão Crew-9 em sua nave Dragon, e entrou em contato com a ISS às 17H30 (18H30 de Brasília) de domingo.

Quase duas horas após a conclusão da operação, o astronauta da Nasa Nick Hague e o cosmonauta russo Alexander Gorbunov entraram na ISS.

“Quero dar as boas-vindas aos nossos novos companheiros da Dragon Freedom”, declarou a comandante da estação, Suni Williams, presa na ISS ao lado do astronauta Butch Wilmore.

“Alex, bem-vindo à Estação Espacial Internacional. Nick, bem-vindo à sua casa”, acrescentou. Nick Hague passou seis meses a bordo da ISS em 2019.

Quando retornarem da ISS em fevereiro, Hague e Gorbunov levarão juntos Butch Wilmore e Suni Williams, que embarcaram no início de junho a bordo de uma nova nave desenvolvida pela Boeing, a Starliner, como parte do primeiro voo de teste tripulado para a ISS.

Os dois deveriam ter ficado apenas oito dias na ISS, mas problemas detectados em seu sistema de propulsão levaram a Nasa a questionar sua confiabilidade.

Após longas semanas de testes, a agência espacial recuperou a cápsula vazia da Boeing e decidiu trazer de volta os dois astronautas com a missão Crew-9 da SpaceX, a empresa privada fundada pelo bilionário Elon Musk.

A empresa é responsável por missões de rotina a cada seis meses para permitir o rodízio das tripulações da ISS.

Hague e Gorbounov passarão quase cinco meses na ISS, enquanto Butch Wilmore e Suni Williams ficarão por quase oito meses.

A missão Crew-9 da SpaceX deve cumprir quase 200 experimentos científicos, segundo a programação.

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