A produção de silagem por meio do consórcio de milho e capim, conhecido como Sistema Santa Fé, é uma estratégia altamente eficiente para a pecuária brasileira. Essa técnica garante volumoso para o período da seca e já estabelece a pastagem no mesmo ciclo.
A dúvida da fazendeira Hosana Gonçalves, de São Paulo, sobre quais culturas e manejos utilizar foi respondida pelo zootecnista Josmar Almeida. Ele detalhou os requisitos para o sucesso dessa técnica, recomendando o consórcio do milho com espécies de braquiárias.
Essa combinação é ideal porque a silagem de milho garante o aporte energético, enquanto a braquiária é o capim mais adequado para o estabelecimento da pastagem, que estará formada logo após a colheita do milho.
Confira:
Requisitos para o sucesso da técnica
O sucesso da silagem de milho e capim no Sistema Santa Fé depende de um requisito crucial na escolha da variedade do milho e do manejo do capim: é fundamental que a variedade de milho escolhida seja resistente ao glifosato.
O motivo é técnico: após a terceira ou quarta folha do milho, o produtor precisará aplicar o glifosato para reduzir o crescimento do capim e garantir um melhor estabelecimento da cultura de milho.
Embora a pergunta do criador tenha focado no milho e capim, o sorgo forrageiro e o milheto também são culturas indicadas para a produção de silagem. O sorgo é uma excelente opção para áreas com restrição hídrica, pois é mais resistente que o milho, enquanto o milheto é uma boa alternativa para a safrinha e para a produção de volumoso com ciclo curto.
Importância da silagem
A silagem deve ser vista como uma técnica de conservação que otimiza o uso da terra. A dica essencial é que, no consórcio (milho + braquiária), a silagem deve ser feita de um material que seja resistente ao glifosato.
Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.








