O Operário começa a semana os preparativos para uma sequência decisiva na Série D do Campeonato Brasileiro. Com apenas cinco rodadas restantes na fase de grupos, o Galo precisa de um aproveitamento perfeito para seguir sonhando com a classificação. A equipe ocupa atualmente a última colocação na tabela e terá pela frente três partidas em casa e duas fora, todas encaradas como verdadeiras finais. O primeiro desafio será neste sábado, às 15h, contra o Goiatuba, no estádio Jacques da Luz, com transmissão da Rádio EsporteMS.
Para se manter vivo na competição, o Operário terá que vencer todos os compromissos restantes: em casa contra Goiatuba, Uberlândia e Cianorte, e fora de casa diante de Itabirito e Monte Azul, buscar pontos. A missão é difícil, mas não impossível, embora o cenário seja agravado pelas limitações do elenco.
O técnico Raphael Pereira terá que lidar com uma série de desfalques importantes. Seis jogadores estão fora do restante da temporada, comprometendo o equilíbrio e a profundidade do time. A diretoria trabalha com o que tem à disposição e aposta em jovens da base e reforços pontuais para tentar reverter o cenário.
Sabemos da nossa situação, mas não vamos abaixar a cabeça. Enquanto houver chance, vamos lutar. Os atletas estão comprometidos, e o grupo entende a importância de cada um desses cinco jogos”, afirmou o treinador na última entrevista dada à Rádio EsporteMS.
A defesa, que sofreu gols em quase todos os jogos até aqui, será um ponto de atenção, principalmente nos duelos a partir do próximo sábado. O Operário sofreu 16 gols até o presente momento, tendo sofrido uma goleada de 5 a 1 para o Inter de Limeira. O ataque é que está bem abaixo do esperado, em que pese teve boas chances de marcar, mas acabou balançando as redes somente sete vezes. Por isso a média de gols por jogo segue entre as piores do grupo com 9 gols negativo.
A torcida, ainda que frustrada com a campanha até aqui, pode ser um fator decisivo nas três partidas como mandante. O apoio no Germano Krüger pode servir de combustível para o elenco em um momento em que qualquer erro pode ser fatal.
Com cinco decisões pela frente, o Operário aposta na superação para encerrar a fase de grupos com dignidade – e, quem sabe, manter viva a esperança de uma improvável classificação.