sábado, 21 de junho de 2025

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O que não fazer na primeira viagem internacional

Para quem está prestes a realizar a primeira viagem internacional, o planejamento é essencial. O Ministério do Turismo alerta que, além de definir roteiros, hospedagem e passagens, é preciso ficar atento a questões como segurança, documentação e exigências sanitárias. Pequenos descuidos podem transformar uma experiência inesquecível em uma série de contratempos.

Seguro viagem: um item indispensável

Muitos viajantes focam apenas nos passeios e experiências culturais, mas imprevistos como atrasos, cancelamentos de voos, extravio de bagagem e problemas de saúde podem comprometer a viagem. Por isso, contratar um seguro viagem é fundamental. Segundo o blog Viaja que Passa, especializado em viagens, além de oferecer assistência médica e suporte em emergências, o seguro é obrigatório em países como Alemanha, Áustria, Bélgica, Cuba e Venezuela.

Vacinas e Certificado Internacional

Outro erro comum é não verificar as exigências de vacinação do destino. Muitos países, como África do Sul, Paraguai, Maldivas, Egito e Barbados, exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), que comprova imunização contra a febre amarela. A vacina deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem e está disponível gratuitamente no SUS. A Anvisa informa que o certificado tem validade vitalícia, eliminando preocupações em futuras viagens.

Planejamento e documentação

Organizar cada etapa com antecedência evita transtornos. O Ministério do Turismo recomenda pesquisar sobre o destino, costumes locais, deslocamentos e disponibilidade de internet. Reservar hospedagem com antecedência é crucial, especialmente em destinos concorridos, como Bangkok, onde os melhores hotéis costumam esgotar rápido.

Além disso, é preciso verificar se o país exige visto ou autorização eletrônica. Nos EUA, por exemplo, o processo pode levar meses. Informações sobre documentação podem ser obtidas nos sites das embaixadas ou consulados.

Passaporte válido e finanças em ordem

Um erro grave é não conferir a validade do passaporte. A Polícia Federal orienta que o documento deve estar válido durante toda a viagem. Para a Europa, o Consulado do Brasil em Barcelona recomenda que o passaporte tenha pelo menos três meses de validade após a data de retorno.

O planejamento financeiro também é essencial. Além de acompanhar a cotação da moeda local, é preciso definir quanto levar em espécie e considerar taxas adicionais, como as de proteção ambiental em Phi Phi Island, na Tailândia. A Receita Federal alerta que valores acima de US$ 10 mil (ou equivalente) devem ser declarados na saída do Brasil via Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV).

Cuidados com a bagagem

Ignorar as regras das companhias aéreas e alfândegas pode gerar custos extras e até problemas na imigração. Verifique o peso permitido e as restrições de conteúdo – alguns países proíbem a entrada de produtos de origem animal, armas e certas pedras preciosas. O descumprimento pode resultar em apreensão de itens, multas e sanções.

O Ministério do Turismo também recomenda manter documentos como RG e passaporte sempre acessíveis e redobrar a atenção em aeroportos, rodoviárias e hotéis para evitar furtos.

turismo.ig.com.br

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