A Torre de Belém, em Lisboa, foi fechada para restauração e conservação nesta semana. As obras começaram no início de maio e devem durar cerca de 12 meses, segundo informações da Museus e Monumentos de Portugal(MMP), gestora do espaço. O objetivo é preservar a estrutura de mais de 500 anos, um dos principais cartões-postais de Portugal.
O anúncio foi feito pela própria MMP, que informou que o investimento na intervenção ultrapassa um milhão de euros. A instituição também destacou que a torre poderá reabrir parcialmente durante as obras, se houver condições seguras para trabalhadores e visitantes.
Construída entre 1514 e 1520, a Torre de Belém foi projetada para reforçar a defesa de Lisboa na era das grandes navegações. O monumento é considerado símbolo da arquitetura manuelina, estilo que incorpora elementos náuticos e marítimos.
Patrimônio da humanidade e ponto turístico de destaque
Desde 1983, a torre faz parte da lista de patrimônios mundiais da Unesco, por seu valor artístico e histórico. Em 2023, mais de 377 mil pessoas visitaram o local, de acordo com dados divulgados pela MMP. A expectativa é que o monumento, após a restauração, receba o público com mais segurança e infraestrutura renovada.
Localizada às margens do rio Tejo, a torre integra o circuito de atrações históricas de Lisboa, ao lado do Mosteiro dos Jerónimos e do Padrão dos Descobrimentos. A região recebe turistas de todo o mundo interessados na história marítima portuguesa.
A MMP informou que o avanço da reforma será divulgado nas redes sociais e canais oficiais. Visitantes devem acompanhar essas atualizações para saber quando será possível visitar o espaço novamente, mesmo que de forma parcial.
O projeto faz parte de um plano nacional de preservação do patrimônio arquitetônico português. Outras construções históricas também devem receber investimentos nos próximos anos, com foco na conservação e no turismo cultural.
A previsão é que a Torre de Belém esteja integralmente acessível ao público a partir do primeiro semestre de 2026. Até lá, o monumento segue fechado ou com acesso restrito, conforme o andamento das obras.