A TAP Air Portugal se manifestou nesta quarta-feira (6) após declarações de Luana Piovani sobre um episódio ocorrido em 1º de agosto, no aeroporto de Nova York. A atriz relatou ter sido impedida de embarcar no voo 202 com destino a Lisboa, mesmo com passagem de classe executiva comprada desde junho. Segundo a companhia, não houve falha da empresa no caso, que está relacionado a uma suposta fraude na emissão da passagem.
Em nota enviada ao iG Turismo, a TAP esclareceu que entrou em contato com a agência responsável pela compra e, após identificar irregularidades, registrou boletim de ocorrência na cidade de São Paulo, no dia 6 de agosto. “ Inexiste responsabilidade da Companhia no ocorrido ”, diz o comunicado oficial.
” Importante destacar que inexiste responsabilidade da Companhia no ocorrido com a cliente Sra. Luana Piovani no dia 01 de agosto de 2025, tampouco, qualquer relação direta entre as operações realizadas na venda e a TAP Air Portugal, contrariando as informações que têm sido divulgadas. A TAP Air Portugal reforça seu compromisso com a transparência e o respeito aos seus clientes, e permanece à disposição para colaborar com a apuração dos fatos. “
No vídeo publicado nas redes sociais, Luana afirma ter sofrido um constrangimento grave. “ Eu estou para fazer esse vídeo há dois dias, toda vez que penso me dá gatilho ”, desabafou. Segundo a atriz, funcionários terceirizados da empresa DNATA, responsável pelo atendimento da TAP nos EUA, alegaram que sua reserva não existia no sistema.
Ela disse que apresentou a passagem e, mesmo assim, foi retirada do voo. “ Comecei a falar com a minha agência, que confirmou minha reserva. De repente, me tiraram do voo 202 e me colocaram no do dia seguinte, sem explicação ”, contou.
Atriz relata constrangimento e anuncia processo
Durante o embarque, Luana afirmou ter sido tratada com deboche pelos atendentes. “ O rapaz riu de mim, a moça olhava de baixo para cima. Eu estava nervosa, tentando entender o que acontecia, e eles debochando ”, disse. Segundo ela, apenas uma funcionária, identificada como Glenda, demonstrou empatia diante da situação.
A atriz conseguiu retornar para Lisboa apenas no dia seguinte, após a agência comprar uma nova passagem no voo 204, pagando o valor integral. “ Fiquei sentada com minhas malas, digerindo o cortisol, enquanto me diziam que eu estava atrapalhando o trabalho deles ”, relatou.
Luana também citou a postura da supervisora Ana Veloso, que, segundo ela, só apareceu horas depois e não ofereceu nenhuma solução. “ Chegou com empáfia, ríspida, sem oferecer solução. Me tratou como se eu estivesse tentando dar um golpe ”, afirmou.
Outro ponto criticado pela atriz foi a ausência de funcionários próprios da TAP no aeroporto de Nova York. “ Em NY não há escritório da TAP, só a DNATA faz o check-in. E eles tratam o passageiro como se fosse um problema ”, disse.
Ela declarou que entrará com processo contra a companhia. “ Os advogados já foram conectados, vamos abrir um processo. Que vergonha”, anunciou. Luana ainda sugeriu que o caso possa ter relação com discriminação. “Será que fui mais uma mulher acima de 40 anos, solteira, escolhida para me dar mal? Pode ser que tenha sido ”, questionou.
A atriz encerrou o vídeo com um apelo por mais mobilização dos passageiros. “ Nós não podemos permitir que as companhias façam isso. Precisamos nos unir, porque é impossível aceitar tanta falta de respeito ”, concluiu.