Viajar de avião exige planejamento e imprevistos como atrasos ou cancelamentos podem comprometer toda a programação. Por isso, acompanhar o status do voo em tempo real é fundamental para evitar transtornos.

Hoje, os passageiros contam com diferentes canais oficiais e plataformas externas que permitem consultar informações atualizadas sobre horários, portões de embarque e  eventuais mudanças.

Como consultar o status do voo 

O site oficial da Azul (voeazul.com.br) é uma das fontes mais confiáveis para verificar a situação da viagem.

No menu principal, o passageiro encontra a aba “Status de Voo”, onde pode buscar pelo número do voo ou inserir origem, destino e data da viagem. O sistema mostra:

• horário previsto e atualizado de partida e chegada;
• situação do voo (pontual, atrasado ou cancelado);
• portão de embarque;
• mudanças recentes na programação.

O mesmo serviço está disponível no aplicativo da Azul, que ainda envia notificações automáticas sobre alterações, oferece acesso limitado offline após sincronização inicial e é integrado ao programa TudoAzul.

Para acompanhar o status de um voo da LATAM, o passageiro pode acessar o site oficial da companhia (latamairlines.com) e entrar na seção “Status de Voos”.

A pesquisa pode ser feita com até 48 horas de antecedência, inserindo o número do voo ou os dados de origem e destino. As informações são exibidas em tempo real, incluindo horários de partida e chegada e eventuais atrasos.

Quem estiver logado no programa LATAM Pass também pode consultar os detalhes diretamente em “Minhas Viagens”, além de ter a opção de entrar em contato com a central de atendimento para informações adicionais.

No caso da Gol, a verificação pode ser feita pelo site oficial (voegol.com.br), na aba “Status de Voo”. Basta inserir o número do voo, a data ou o itinerário para ter acesso às atualizações sobre horário previsto, chegada e possíveis atrasos.

Além dos canais da própria companhia, sites especializados também ajudam a monitorar voos:

FlightAware: permite pesquisar pelo número do voo e acompanhar dados como altitude, velocidade e histórico de pontualidade.
Flightradar24: mostra a localização da aeronave em tempo real em um mapa mundial.
Sites de aeroportos: painéis de embarque atualizados, como o do GRU Airport, também informam atrasos e mudanças de portão.

Quando verificar

A Azul recomenda que os passageiros façam checagens em diferentes momentos:

• 24 horas antes: primeira verificação;
• 4 horas antes: atualização detalhada;
• 2 horas antes: consulta final antes de sair de casa;
• Durante o deslocamento: monitoramento em tempo real via aplicativo ou site.

O que fazer em caso de atraso ou cancelamento

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a companhia deve informar o status do voo a cada 30 minutos e oferecer assistência gratuita conforme o tempo de espera:

• a partir de 1 hora: acesso à comunicação (internet, telefone);
• a partir de 2 horas: alimentação (voucher, refeição ou lanche);
• a partir de 4 horas: hospedagem e transporte, se necessário.

Nos casos de atrasos superiores a 4 horas, cancelamentos ou interrupções, o passageiro pode escolher entre:

• reacomodação em outro voo, da mesma ou de outra companhia, na primeira oportunidade;
• reembolso integral da passagem;
• transporte alternativo (como ônibus).
• Preterição (overbooking)

Quando há negativa de embarque por excesso de passageiros ou troca de aeronave, a empresa deve buscar voluntários para embarcar em outro voo, oferecendo compensações como milhas, diárias em hotéis ou dinheiro.

Caso não haja acordo, a companhia deve pagar compensação financeira imediata, 250 DES em voos nacionais e 500 DES em internacionais, valores definidos pelo Fundo Monetário Internacional e convertidos em reais diariamente pelo Banco Central. DES significa “Direito Especial de Saque”.

Sinais de possíveis atrasos

Nem sempre é preciso esperar pelo aviso oficial para perceber que um voo pode atrasar. Fatores como:

• condições climáticas adversas na origem ou destino (chuvas fortes, neblina, ventos);
• tráfego aéreo intenso em grandes aeroportos;
• problemas técnicos em aeronaves que operam rotas anteriores;
• greves ou restrições operacionais.

Nesses casos, o acompanhamento em tempo real e a preparação para alternativas se tornam ainda mais importantes.