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São Paulo: Instituto Tomie Ohtake reúne arte e entretenimento

Misturando artes plásticas, arquitetura, design e educação, o Instituto Tomie Ohtake existe desde 2001 no bairro de Pinheiros, em São Paulo. O centro cultural leva o nome de Ohtake, artista japonesa que chegou ao Brasil na década de 1930 e se tornou expoente na pintura, cerâmica, escultura e gravura.

Hoje, o Instituto recebe exposições de artistas contemporâneos e conta com um centro cultural com uma programação diversa e variada. A fachada curvilínea do prédio desenhado pelo filho de Tomie, Ruy Ohtake, tornou-se um marco do espaço que fica entre as avenidas Pedroso de Morais e Faria Lima.

Os nove espaços de exposição do Instituto no andar térreo e no mezanino recebem obras que celebram a trajetória de artistas contemporâneos – até fevereiro de 2025, por exemplo, ficam em cartaz exibições de Mira Schendel e Carlito Carvalhosa. Oficinas e cursos focados em arte também são oferecidos no local.

A programação completa pode ser conferida no site oficial .

Quem foi Tomie Ohtake?

Nascida em Kyoto em 1913, Tomie Ohtake veio para o Brasil em 1936 para visitar a família. Com o início da Guerra do Pacífico, não conseguiu voltar para sua cidade natal e acabou ficando em terras brasileiras.

Começou a explorar o mundo da pintura aos 39 anos, e, aos 50, já havia ganhado dezenas de prêmios e participado de diversas exposições com seus trabalhos, que incluem também obras em gravura e escultura.

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Obra de Tomie Ohtake celebra a imigração japonesa em Santos. Escultura fica no Parque Roberto Mário Santini, mais conhecido como Quebra-Mar Rogério Cassimiro – MTUR/Flickr

Desenhou e produziu mais de 30 obras públicas, que podem ser encontradas em várias cidades brasileiras – uma das mais famosas é o monumento dedicado ao centenário da imigração japonesa, em Santos; na própria cidade de São Paulo, outra obra com a mesma temática fica na avenida 23 de maio e há também painéis na estação de metrô Consolação, da Linha Verde.

Aproveite o Complexo Aché Cultural

Anexo ao Instituto Tomie Ohtake, o Complexo Aché Cultural integra teatro, restaurante, livraria e centro de convenções em um mesmo local.

No térreo do Instituto, fica a Casa Capim Santo . O espaço para eventos também funciona como restaurante no horário de almoço, das 12h às 15h, de terça a sexta-feira. Aos finais de semana, fecha às 16h.

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Sob o comando da chef Morena Leite, o restaurante conta com um cardápio que mescla clássicos brasileiros com a influência japonesa.

Para quem deseja levar a inspiração artística para casa, a Livraria Gaudí oferece um acervo de volumes especializados em arte. É possível vasculhar as prateleiras de terça a sábado, das 11h às 20h. Aos domingos, a loja abre das 11h às 18h.

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O Instituto Tomie Ohtake também tem uma loja de design: a loja IT . Abre de terça a sábado das 11h às 20h, e aos domingos das 11h às 18h, a loja vende roupas e peças de design.

Além de ficar atento às exposições em cartaz no Instituto, vale checar a programação do Teatro Bravos , que também fica no Complexo Aché Cultural. São 611 lugares na casa de espetáculos, que recebe peças de teatro, shows e apresentações musicais.

Saiba como visitar

O Instituto Tomie Ohtake funciona de terça-feira a domingo, das 11h às 19h. O último horário para entrada é às 18h. A entrada é gratuita.

Localizado na rua Coropé, dá para chegar ao Instituto utilizando transporte público ou carro. De metrô, a linha 4 (amarela) passa pela estação Faria Lima, que fica a 800 metros do centro cultural. Há estacionamento no local, aberto das 11h às 20h de terça a domingo – e sujeito a tarifas.

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Para escolas e instituições de ensino, bem como institutos de assistência social, é possível agendar gratuitamente visitas mediadas pela equipe de educação do Tomie Ohtake.

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