segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

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Saiba como é fazer safári e se hospedar na savana africana

Estamos em viagem aqui pela África do Sul desde o dia 11 de janeiro e ficaremos por aqui até o dia 21. Neste momento estamos na cidade do Cabo, mas iniciamos a nosso roteiro por Joanesburgo, onde passamos a primeira noite. A cidade é o ponto de partida para quem sonha em fazer o famoso safari na savana africana.

Aproveitamos o dia de chegada em Joanesburgo para ir à pontos marcantes durante o Apartheid, lugares onde, inclusive, Nelson Mandela e Ghandi ficaram presos. Foi um passeio rico em conhecimento, muita história, mas um tanto quanto “forte”, diante de tanta coisa ruim que aconteceu ali. Podemos dizer que saímos de lá mexidos.

No dia seguinte, partimos bem cedo, após o café da manhã no hotel, para o parque que escolhemos em nosso roteiro, o Pilanesberg, o 5º maior safari da África do Sul (inclusive, nós iremos falar em um próximo post o motivo pelo qual escolhemos este ao invés do Kruger – que é o mais conhecido).

O tempo de viagem de Joanesburgo até o parque de Pilanesberg é de 3h30 (contando a parada na estrada). Chegamos lá por volta do horário do almoço e do check-in do hotel. E por falar em hotel, a hospedagem foi um espetáculo à parte, ficamos em um lodge incrível (uma hospedagem para quem quer ter contato com a natureza), que mais parecia uma casa de tão grande. Estávamos inseridos dentro do Parque, em meio à savana, literalmente ao lado de todos os animais, mas com todo conforto, e obviamente, segurança!

O lodge que escolhemos tinha pensão completa, ou seja, durante todo o período que ficamos hospedados, tivemos café da manhã, almoço e jantar.

Ao total fizemos quatro safaris, ou, como eles chamam, por aqui “quatro games”, que nada mais são do que saídas para irmos à procura dos animais. As saídas aconteciam em dois períodos do dia: O primeiro turno, saindo às 5h da manhã, para ver o nascer do sol, em um safari com quatro horas de duração. O segundo, na parte tarde, começando às 16h, e que durava duas horas. Entre os intervalos de um e outro, nós aproveitamos para tomar café (após a chegada do primeiro safari), depois descansar, almoçar e aí sim sairmos para o segundo safari do dia. Ao chegarmos deste segundo, já era praticamente noite, e então tínhamos um jantar em meio à fogueira, que era delicioso!! Importante ressaltar que o café da manhã e o jantar eram bem reforçados, porém o almoço, por estar em horário próximo dos dois, era mais uma espécie de lanche e não comida propriamente dita, o que era o ideal.

Chegamos no lodge no dia 12 e ficamos até o dia 15 pela manhã, que foi quando saímos, logo após o primeiro safari do dia, rumo à Joanesburgo novamente.

E foi aí, justamente neste último dia, que tivemos o privilégio de ver, bem de pertinho, uma alcateia de leões. Este, foi de fato, o momento mais incrível de todos os quatro safaris!

Importante ressaltar que os safaris acontecem sempre em carros grandes 4×4, bem parecido com os carros que nos levam para os Lençóis Maranhenses (para quem já foi saberá o que estamos falando). Cada carro comporta até 10 pessoas, mais o motorista, que além de dirigir, é o guia, e que conhece o parque como a palma de sua mão. Ele sabe os melhores pontos em que podemos encontrar cada animal, e o principal, sempre nos dá uma explicação (em inglês) sobre cada animal que vamos encontrando.

Agora vai uma dica valiosa, não recomendamos o que chamamos de “self-drive”, que nada mais é do que alugar um carro e entrar no parque, sem guia.
Vemos muitos blogueiros de viagem recomendando este tipo de serviço por ser mais barato, muitas vezes por se tratar de uma permuta, ou até mesmo para impressionar na tentativa de produzir material. O que eles não contam é que nesta opção você corre risco de vida, uma vez que não pode nem pensar em abrir a janela ou descer do carro, o que é totalmente proibido. Fora isso, uma pessoa comum (turista) não terá a experiência de um nativo que conhece cada parte do parque e o mais importante, os sinais que os animais dão para um possível ataque. Nós ficamos no logde, que já possui o Safari incluído, o carro com o guia e toda a segurança, sendo a nossa única preocupação curtir a experiência e tirar várias fotos.

Fazer safari é uma experiência fantástica para quem, assim como a gente, é apaixonado pela natureza. Classificamos esse contato com os bichos como fascinante, grandioso e enriquecedor. É lindo vê-los livres, em seu habitat natural. Ficamos muito empolgados e fizemos inúmeras fotos, então além da galeria aqui, também disponibilizamos inúmeros registros em nosso Instagram: @franklindavid e @vitor.vianna. Até a próxima matéria com muita aventura por aqui.

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