quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

Réveillon no RJ promete festa e recebe turistas do país inteiro

Na véspera do Ano Novo, o Aeroporto Santos Dumont se transforma em um retrato fiel do Rio de Janeiro em clima de Réveillon. Entre desembarques apressados, famílias se reencontrando e trabalhadores seguindo a rotina, a cidade se prepara para receber milhões de pessoas em Copacabana, palco do maior Réveillon do mundo, reconhecido pelo Guinness Book.

No saguão do aeroporto, histórias diferentes se cruzam, todas unidas pela expectativa da virada e pela esperança de um novo ciclo.

Trabalhando no último dia do ano, o vendedor ambulante Everton Thiago, de 22 anos, morador da Lapa, vê no Réveillon mais do que uma data festiva. Para ele, o momento representa fé e perseverança.

“O que eu tenho para desejar é positividade, boas festas. Para todos que desacreditaram de 2025, que 2026 seja um ano maravilhoso. Espero que todos possam acreditar no processo. E boas vendas”, afirmou.

Entre os desembarques, a família Abreu, moradora da Freguesia, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, chegou ao aeroporto para seguir rumo à celebração em Copacabana.

Anderson Abreu, de 46 anos, ao lado da esposa Renata, de 41, e dos filhos Sofia, de 9, e Frederico, de 7, destacou o orgulho de viver na cidade que abriga um evento de dimensão mundial. “É muito bom saber que a nossa cidade tem esse título”, disse Anderson. Para 2026, os desejos são simples e universais. “Muita saúde, que é o mais importante”, completou.

Renata reforçou o pedido. “Um ano de muita saúde, realizações, prosperidade e uma cidade mais tranquila para todo mundo”.

Enquanto uns chegam, outros se despedem do Rio levando boas lembranças. A família Dopaso, de Brasília, retorna para casa após passar o Natal na capital fluminense. Daniel Dopaso, de 33 anos, viajava com a esposa Natasha e os filhos Thomas e Helena. “A gente deseja que seja um ano muito bom, com muitas coisas positivas para o Rio de Janeiro. Que o povo continue sendo esse povo alegre, simpático, com uma energia muito boa, que é a cara do Rio”, afirmou. “E que coisas muito boas aconteçam aqui com todas as pessoas”.

Entre as histórias que mais chamam atenção está a de José Henrique dos Santos Bento, de 23 anos, natural de Pontes e Lacerda, no interior do Mato Grosso. Para realizar o sonho de viver o Réveillon de Copacabana, ele enfrentou cerca de 20 horas de viagem. “Foram sete horas de ônibus até Cuiabá e três conexões de avião até chegar ao Rio”, contou.

O esforço, segundo ele, valeu a pena. “Só a chegada já valeu. A expectativa está a mil, porque é um sonho. Acho que todo brasileiro sonha em passar o Réveillon no Rio, e eu vou aproveitar”.

Para 2026, José Henrique deixa uma mensagem de esperança“Acreditem nos seus sonhos. Sejam gratos. A gratidão sempre traz melhorias para a nossa vida. Desejo prosperidade, luz e paz”.

Às vésperas da virada, o Aeroporto Santos Dumont revela, em cada história, o espírito do Réveillon carioca: diversidade, esperança e a certeza de que o Rio de Janeiro continua sendo um dos destinos mais desejados do mundo para começar um novo ano.

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