segunda-feira, 12 de maio de 2025

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Paraense que iniciou carreira limpando aviões hoje é comissária

Azmavete de Almeida, 42 anos, natural de Belém (PA), conseguiu neste ano realizar o sonho de se tornar comissária de bordo da companhia Azul. Mas sua história com a aviação começou muito antes de seu trabalho na Azul. Ganhou paixão pela aviação quando entrava nas aeronaves para realizar a limpeza.

“Em 2015, consegui meu primeiro emprego. Era em uma terceirizada que fazia a limpeza de aeronaves e, todos os dias, eu reparava na rotina das comissárias. Certa vez, conversei com uma delas que me falou o quanto estava cansada, mas que amava o que fazia. Aquilo me tocou, passei a observar como era apaixonante aquela vivência. Quatro anos depois, fui demitida e passei a trabalhar em um supermercado, mas não gostei. Meu sangue batia mais forte pela diversão, era um desejo incontrolável de trabalhar ali”, recordou.

Azmavete de Almeida usou parte do dinheiro que recebeu da demissão do supermercado para pagar um curso online de comissários, mas não conseguiu concluir o treinamento de sobrevivência na selva, uma das etapas do curso, marcado para o mês de outubro de 2020, porque precisou cuidar da mãe que havia se acidentado.

“É muito difícil sentir que o seu sonho foi ceifado, já tinha desistido, quando um dia fiquei olhando para o céu e vi o Bandeirão, avião da Azul, passar. Entendi como um recado divino para despertar e correr atrás daquilo que eu queria”, completou.

Agente de aeroporto

Antes se entrar para Associação Voar, instituição que financia a formação de profissionais da aviação, Azmavete de Almeida trabalhou como agente de aeroporto da Azul em Campinas.

Ela fez todas as etapas do processo. “Na última vez, em Azullville, sede da empresa em Barueri, em 2022, tinham 24 a 25 pessoas tentando entrar no processo da bolsa de estudos para comissária. Eu sempre disse que uma daquelas vagas era minha. Acreditei. Fiz todas as entrevistas com os gestores e um vídeo. Um belo dia, vejo chegar na casa um ônibus da Azul com as diretoras de Comissários e de Operações a bordo. Eles vieram em festa me falar que tinha sido aprovado na Associação Voar. Todo o meu curso foi cuidado por eles, inclusive alimentação e transporte. Concluí com sucesso a etapa que anos atrás não consegui”, afirmou Azmavete.

turismo.ig.com.br

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