Considerado como um dos pontos turísticos mais emblemáticos de Tóquio, o Palácio Imperial fica no centro da cidade, envolto por jardins extensos, além de muralhas históricas que remetem ao processo de arquitetura feudal do Japão.
Embora seja a residência oficial da família imperial, turistas podem acessar alguns espaços da propriedade, que tem áreas abertas ao público. Existem expedições esporádicas, em determinadas épocas do ano somente, enquanto outras podem ser feitas em qualquer dia.
Dois formatos
No caso das visitas guiadas, é necessário um agendamento prévio com os representantes oficiais do Escritório da Agência da Casa Imperial. De modo geral, as vagas disponíveis costumam ser limitadas e o número de visitantes é controlado para evitar aglomerações.

Já para quem quer fugir deste tipo de burocracia, é possível conhecer os Jardins Orientais, bem como o antigo Castelo de Edo, de forma mais tranquila. Isso porque estes espaços não requerem nenhum tipo de reserva antecipada.
Atente-se às regras
Uma das principais normas é em relação aos registros feitos pelos turistas. Fotografar dentro do complexo é permitido. No entanto, somente em áreas específicas.
Há determinadas instalações que não permitem a captação de fotos; por isso, é necessário seguir as orientações dos guias não somente sobre as fotografias, mas em relação a outros aspectos também, como alimentação e silêncio.
Datas comemorativas
No Japão, em alguns feriados ou marcos celebrativos, existem visitações especiais, que contam ainda com aparições dos membros da monarquia. Uma delas é no aniversário do Imperador, comemorado anualmente em 23 de fevereiro. Já a outra é no Ano Novo, que lá é celebrado no dia 2 de janeiro.
Saiba mais
O portão Kikyomon é a principal entrada para os jardins e fica situado a 10 minutos a pé da estação de Tóquio. Caso esteja planejando a viagem, considere ainda o clima. Na primavera e no outono, por exemplo, as mudanças de cores das flores do jardim atraem mais visitantes.

Em outras estações, como verão, a umidade é elevada, acompanhando o aumento da temperatura. No inverno, é o exato oposto, mas ideal para aqueles que preferem o clima mais seco.
Curiosidade: monarquia japonesa

A linha sucessória é patrilinear. Dessa forma, só homens descendentes da linhagem imperial são aptos a ocupar o trono. Fora o Imperador e os herdeiros diretos, a família imperial é composta por princesas, tios e demais membros que têm funções religiosas e públicas.
Mulheres que se casam com plebeus não conseguem manter o título monárquico e deixam de ser consideradas como membras da família imperial. No Japão contemporâneo, o imperador atua apenas como uma figura representativa, sem qualquer autoridade política.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, ele deixou de ser visto como uma entidade divina e passou a ocupar um papel simbólico. Em 6 de setembro, o príncipe Hisahito, sobrinho do imperador Naruhito, participou de uma cerimônia tradicional no Palácio Imperial de Tóquio para marcar sua entrada na vida adulta. Com 19 anos, ele foi formalmente reconhecido como maior de idade pela família imperial.