O transporte cicloviário é uma alternativa para cidades que se preocupam com a redução da pegada de carbono de sua população. Niterói, região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi eleita a cidade que mais incentiva a cultura ciclística na América Latina, segundo Índice Copenhagenize 2025, ficando a frente de grandes metrópoles como Fortaleza – CE, Bogotá – CO, Guadalajara – MEX e Buenos Aires – AR. No ranking europeu, ficou em 7º lugar e no geral, em 43º.
A avaliação é divulgada a cada dois anos e analisou 100 cidades de 44 países diferentes usando uma metodologia baseada em diversos dados cujos três pilares mais importantes foram: infraestrutura segura e conectada, uso e alcance da bicicleta e políticas de apoio ao meio de transporte.
Com as versões motorizadas, a bicicleta se tornou a opção de muitas pessoas que desejam ter uma locomoção mais prática e menos estressante. Segundo a prefeitura de Niterói, nos últimos 12 anos, a cidade se consolidou como referência em mobilidade sustentável. O planejamento urbano da cidade foi modificado com a expansão da malha cicloviária de 90 quilômetros, incluindo ciclovias, ciclofaixas e calçadas compartilhadas com pedestres.
Segundo a prefeitura da cidade, a Avenida Marquês do Paraná possui a ciclovia mais movimentada do Brasil e bateu o recorde com a passagem de 7.500 ciclistas no dia 12 de novembro, segundo dados da cidade. Além disso, Niterói tem um sistema gratuito de bicicletas compartilhadas, o NitBike, que atingiu mais de 1,7 milhões de viagens para cerca de 150 mil usuários cadastrados.
Infraestrutura para ciclistas
A infraestrutura do município conta ainda com um bicicletário público gratuito que possui 815 vagas. Dentro do Bicicletário Araribóia também fica o Polo Cicloviário de mesmo nome. O local é destinado a promover a cultura da bicicleta para moradores e visitantes que ainda não adotaram o meio de transporte.
Segundo o coordenador do programa Niterói de Bicicleta, Felipe Simões, Niterói avançou de forma estruturada para aumentar sua estrutura urbana no modal:
“Investimos em infraestrutura conectada, cultura da bicicleta, serviços públicos a quem usa, lazer e esporte“, explicou.
