segunda-feira, 25 de agosto de 2025

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Líquidos na bagagem: o que mudou na fiscalização em voos

Passageiros que embarcaram esta semana no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, se depararam com filas incomuns na inspeção de  bagagens pelo raio-X. A demora, registrada e comentada nas redes sociais, não se deve a uma nova norma, mas à aplicação mais rigorosa de uma regra já existente desde 2019 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

De acordo com a Resolução nº 515, todos os líquidos transportados na bagagem de mão – incluindo géis, cremes, pastas e aerossóis – devem estar em frascos de até 100 ml e acondicionados em uma embalagem plástica transparente vedável, tipo “zip lock”. Cada passageiro só pode portar uma unidade desse tipo de embalagem, que precisa ser apresentada para inspeção. Exceções valem apenas para medicamentos, alimentação de bebês e líquidos de dietas especiais.

Embora a regra seja antiga, a fiscalização prática do uso do saquinho plástico nem sempre tenha sido rigorosa. Nos últimos dias, porém,  passageiros relataram atrasos no raio-X e tiveram que descartar líquidos que não estavam corretamente acondicionados.

Em nota, o GRU Airport confirmou que segue “rigorosamente as determinações da Anac”. A norma é válida tanto para voos internacionais quanto para escalas domésticas em conexões internacionais. Quem desrespeitar a regra corre risco de perder os líquidos no momento da inspeção.

Enquanto isso, alguns países da União Europeia estão flexibilizando a regra dos 100 ml, aproveitando novos equipamentos de segurança capazes de analisar o conteúdo dos frascos, tornando o transporte de líquidos mais rápido e seguro.

turismo.ig.com.br

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