Planejar uma viagem é sempre emocionante, mas é preciso atenção na hora de fazer as malas para evitar surpresas desagradáveis. Alguns itens são proibidos na bagagem despachada por questões de segurança, e as regras podem variar conforme o país e a companhia aérea. Para ajudar, listamos alguns itens que não podem ser transportados no porão do avião.
Power banks e baterias de lítio
Carregadores portáteis, baterias de celulares, câmeras e notebooks não podem ser despachados devido ao risco de incêndio. No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) permite apenas o transporte na bagagem de mão, desde que a capacidade seja inferior a 160 Wh. Em voos internacionais, os limites podem ser diferentes.
Equipamentos eletrônicos com bateria
Drones, patinetes e skates elétricos contêm baterias de lítio e, por isso, não podem ser despachados. O ideal é levar esses itens na bagagem de mão, seguindo as normas da companhia aérea.
Bebidas alcoólicas acima de 70% de teor
Bebidas com alto teor alcoólico (acima de 70%) são proibidas. Já as com teor menor podem ser transportadas, mas em quantidades limitadas (geralmente até 5 litros por passageiro). Garrafas abertas não são permitidas.
Cigarros eletrônicos
Por conterem baterias de lítio, os vapes são proibidos na bagagem despachada. Algumas companhias permitem na bagagem de mão, mas seu uso a bordo é vetado. No Brasil, cigarros eletrônicos são ilegais.
Materiais inflamáveis e explosivos
Produtos como tintas, solventes, fogos de artifício e até termômetros de mercúrio não podem ser transportados em hipótese alguma.
Itens médicos especiais
Cilindros de oxigênio e cadeiras de rodas com baterias de lítio exigem aviso prévio à companhia aérea. Há limites de peso e restrições que devem ser verificadas antes do voo.
E se a bagagem for extraviada?
Caso a mala seja perdida, a companhia aérea tem até 7 dias (voos nacionais) ou 21 dias (internacionais) para localizá-la. Se não for encontrada, o passageiro pode ser indenizado em até R$ 8.800 (valor referente a 2025). Para itens de maior valor, é possível fazer uma Declaração Especial de Valor, que garante reembolso integral em caso de extravio – mas pode exigir taxa adicional e procedimento burocrático.