quinta-feira, 26 de junho de 2025

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Irlandês sobrevive a queda no mesmo vulcão que matou brasileira

O Monte Rinjani, da Indonésia, com seus 3.726 metros de altitude, atrai aventureiros de todo o mundo com suas paisagens deslumbrantes e trilhas desafiantes. No entanto, sua beleza esconde riscos mortais, como demonstram os recentes casos da brasileira Juliana Marins, encontrada morta na última terça-feira (24) , e do irlandês Paul Farrel, que sobreviveu a uma queda de 200 metros em outubro de 2024.

Sobrevivência contra as probabilidades

Paul Farrel, de 31 anos, estava caminhando sozinho quando escorregou em um trecho arenoso e despencou de um penhasco. Equipes que já atuavam na região – removendo o corpo de outro alpinista – o localizaram abrigado à sombra de uma rocha, com cortes profundos no rosto e membros, além de uma lesão no ombro.

Vídeos do resgate mostram socorristas descendo de rapel e usando um sistema de polia para içá-lo até o topo.

Como foi o acidente dele

Paul Farrell acordou antes do amanhecer no acampamento-base, pronto para enfrentar a trilha. A subida até o cume foi desafiadora, mas tranquila. O problema começou na descida, quando pequenas pedras invadiram seus tênis, causando desconforto.

De acordo com uma entrevista para a BBC, ele parou para limpar os tênis e tirou as luvas para ter mais precisão. Foi então que uma rajada de vento levou suas luvas em direção à cratera. Ao se ajoelhar para recuperá-las, o solo sob seus pés simplesmente cedeu.

Em meio à queda, Farrell avistou uma rocha maior e se direcionou para ela, usando unhas e mãos para reduzir a velocidade. O impacto foi forte, mas ele conseguiu parar a cerca de 200 metros abaixo do ponto inicial. Ferido, mas consciente, avaliou seus ferimentos: cortes e arranhões, nada grave.

Uma alpinista francesa, única testemunha, correu em busca de ajuda. Enquanto isso, Farrell permaneceu agarrado à rocha por quase seis horas, temendo novos deslizamentos. Equipes de resgate tentaram içá-lo com cordas improvisadas, mas o terreno instável dificultou a operação. Felizmente, um grupo profissional chegou ao local—ironicamente, enquanto realizavam a remoção de outro alpinista falecido em um acidente anterior.

O caso de Juliana Marins

A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu em uma encosta íngreme no último sábado (21) durante uma trilha guiada. Seu corpo foi resgatado quatro dias depois, a 650 metros de altura.

turismo.ig.com.br

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