quinta-feira, 3 de julho de 2025

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Greve na França cancela mais de 900 voos e atrapalha férias

Uma greve dos controladores de tráfego aéreo afetou centenas de voos na  França nesta quinta-feira (3), interrompendo o início das férias de verão para milhares de passageiros. A Direção Geral de Aviação Civil (DGAC) orientou companhias aéreas a reduzirem operações em aeroportos do país devido à paralisação.

Em comunicado publicado na rede X, antigo T witter, a DGAC solicitou cortes de 25% nos voos nos aeroportos de Paris e até 50% em Nice, Bastia e Calvi. Também foram atingidos Lyon, Marselha, Montpellier, Ajaccio e Figari, com redução de 30%. O alerta inclui cancelamentos e atrasos durante toda a operação.

Protesto pode se intensificar na sexta-feira

Segundo a DGAC, 933 voos foram cancelados nesta quinta-feira. A paralisação teve adesão de 272 controladores, o equivalente a 26,2% do total. A associação Airlines for Europe (A4E) estima que 1.500 voos serão cancelados na Europa nos dois primeiros dias de greve, afetando cerca de 300 mil passageiros.

Aeroportos movimentados como Orly e Charles de Gaulle, em Paris, e o terminal de Nice, o terceiro maior da França, tiveram parte significativa dos voos cancelada. A expectativa é de agravamento da situação nesta sexta-feira, véspera das férias escolares.

Esta greve é intolerável. O controle de tráfego aéreo francês já é responsável por alguns dos piores atrasos na Europa ”, afirmou Ourania Georgoutsakou, CEO da A4E, à AFP . Ela criticou duramente o impacto da paralisação, chamando-a de “ação de uma minoria”.

O protesto foi convocado pelo sindicato UNSA-ICNA, o segundo maior do setor, com apoio do USAC-CGT. Entre as demandas estão mais contratações, revisão no sistema de ponto, atualização de equipamentos e mudanças na gestão interna, considerada “ tóxica ”.

Apesar da adesão significativa, o principal sindicato da categoria, o SNCTA, não participou da mobilização. A decisão indica uma divisão interna entre os profissionais do setor aéreo.

O ministro dos Transportes, Philippe Tabarot, afirmou que as reivindicações são “ inaceitáveis ” e alertou que a paralisação deve gerar prejuízos milionários às companhias aéreas. Ele também cobrou medidas para garantir a continuidade dos serviços.

turismo.ig.com.br

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