A programação especial do Portal iG para o São João 2025 segue firme! Depois de rodar por Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba, chegou a vez de explorar o que está rolando em três estados apaixonados por festa, tradição e muita cultura popular: Maranhão, Ceará e Piauí.

Maranhão: o “Maior São João do Mundo” começa com bumba meu boi e muita emoção

Neste ano, o São João do Maranhão foi lançado pela primeira vez para o mercado turístico e o público fora do estado e anunciado como “o maior do mundo” pelo governador Carlos Brandão (PSB), que destacou:

“Nosso São João vai de maio até julho. E a diferença do Maranhão é a diversidade: quadrilha, dança portuguesa, tambor de crioula e o bumba meu boi, nossa maior tradição.’’

A programação conta com mais de 30  arraiais oficiais e regionais em São Luís, todos com entrada gratuita. Entre eles estão o Arraial do Ipem, Arraial da Vila Palmeira, Parque da Juçara, Rangedor, Ceprama, São Pedro, Caminhos da Cultura e muitos outros.

Entre os destaques estão o Maranhão de Reencontros, os cortejos pelas ruas e a sétima edição do animado São João da Thay. É uma verdadeira celebração das expressões populares, com apresentações de bois de orquestra, matraca, pandeirão e pindaré, além de Cacuriá, tambor de crioula e quadrilhas juninas.

A programação ainda inclui atrações nacionais, como Xand Avião, Wesley Safadão, Ana Castela, Henrique e Juliano, Gustavo Mioto, Pablo e muitos outros artistas.

Ceará: tradição, descentralização e o maior circuito de quadrilhas do estado

O Festejo Ceará chega à sua 25ª edição com uma proposta ambiciosa: mais de 250 quadrilhas  juninas se apresentando em 18 municípios cearenses. A festa começou com a tradicional Festa do Pau da Bandeira, em Barbalha, e segue até o fim do mês com uma programação de tirar o fôlego.

No Sertão Central, o destaque é para Quixeramobim, que sedia o evento “Maravilha Junino – Folguedos e Brincadeiras no Chão do Coração do Ceará”. A programação acontece na Quadra Poliesportiva Francisco Sollon Nogueira, com quadrilhas como Filhos da Lua (Banabuiú), Cumpade Solon (Solonópole), Cultura Nordestina (Irapuan Pinheiro) e a tradicional Sol do Meu Sertão (Quixeramobim).

Já a capital Fortaleza apresenta o tema “É Arraiá por toda a cidade”, e espalha a festa por 24 festivais em praças, ruas e ginásios, envolvendo todas as 12 regionais da cidade. O São João teve início no dia 13 de junho e vai até 13 de julho.

A programação inclui apresentações de 35 quadrilhas adultas e 15 infantis. 

A Prefeitura de Fortaleza, em ação conjunta com a Secretaria Municipal da Cultura (Secultfor), busca democratizar o acesso do público à cultura e descentralizar os eventos, promovendo ocupação dos espaços públicos.

Fortaleza, inclusive, é a primeira cidade do Brasil a registrar a quadrilha junina como patrimônio imaterial, valorizando ainda mais essa tradição. Na abertura oficial do evento, no Polo de Lazer do José Walter, teve shows de Jean Dumont, Robertinho do Acordeon, Japinha e Toca do Vale, além de cidade cenográfica, espaço infantil e Festival do Pratinho.

Outro momento especial é a homenagem à Cumade Chica, precursora dos festivais juninos na cidade, que criou, na década de 1970, o famoso “Arraiá da Cumade Chica”. Além de fortalecer a tradição cultural, a homenagem também visa aquecer o turismo e gerar empregos diretos e indiretos.

Piauí: valorização da cultura local e fortalecimento das tradições

Fechando nosso roteiro, o estado do Piauí também entra no clima com uma programação cheia de orgulho das suas raízes. 

Serão 29 shows, distribuídos entre a Praça Honório Santos e o Balneário Jenipapo. E claro, as quadrilhas juninas também marcam presença com suas coreografias cheias de brilho, sincronia e tradição.

O São João do Piauí mostra que manter viva a cultura popular e investir nos artistas da terra é também uma forma de fortalecer o turismo, a identidade local e a movimentação da economia durante os festejos.

É tanta festa que até fica difícil escolher pra onde ir

São tantas cidades, sotaques, ritmos e sabores que fica difícil destacar só uma. Cada lugar tem um charme único e um jeito especial de viver o São João. Mas o que todos têm em comum é o amor pela cultura, a força da tradição e o calor humano que só o Nordeste sabe entregar.