terça-feira, 15 de julho de 2025

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EUA acabam com obrigação de tirar sapatos em aeroportos

Após quase duas décadas, os passageiros que passam pelos aeroportos dos  Estados Unidos não serão mais obrigados a remover os calçados durante a triagem de segurança. A mudança visa agilizar o processo de inspeção sem comprometer a segurança.

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, explicou que a medida faz parte de um esforço para modernizar a experiência dos viajantes.

“Queremos tornar as viagens mais eficientes, mantendo os mais altos padrões de segurança” , afirmou em comunicado.

A decisão entra em vigor imediatamente, mas se aplica apenas a aeroportos domésticos — aqueles que operam voos exclusivamente dentro do território americano. Passageiros em voos internacionais ainda podem ser submetidos à regra antiga, dependendo do destino.

Por que os sapatos eram inspecionados?

A obrigatoriedade de retirar os calçados durante a triagem foi instituída em 2006, cinco anos após um incidente envolvendo o terrorista britânico Richard Reid. Em dezembro de 2001, ele tentou detonar explosivos escondidos em seus sapatos durante um voo da American Airlines entre Paris e Miami. A ação foi frustrada por passageiros e tripulantes, e o avião pousou em segurança em Boston.

O episódio levou à adoção de medidas mais rígidas, incluindo a inspeção individual de calçados. No entanto, com o avanço da tecnologia de scanners e sistemas de detecção, a TSA (Transportation Security Administration) considerou que a prática já não era mais necessária.

Outras regras de segurança permanecem

Apesar da flexibilização, outras normas continuam valendo: passageiros ainda precisam remover cintos, casacos, laptops e líquidos de suas bagagens de mão. Noem adiantou, porém, que o DHS (Department of Homeland Security) está revisando esses procedimentos e que novas mudanças podem ser anunciadas em breve.

A expectativa é que a medida reduza significativamente o tempo de espera nos postos de segurança, beneficiando tanto passageiros domésticos quanto turistas estrangeiros que realizam conexões dentro dos EUA. 

turismo.ig.com.br

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