Machu Picchu é o destino turístico mais famoso do nosso vizinho latino, o Peru, país que faz fronteira com o norte do Brasil. A região é um sítio arqueológico reconhecido como uma das principais maravilhas do mundo moderno! Vários aspectos tornam o local um ponto especial e obrigatório de visita ao Peru, que merece ser desbravado ao menos uma vez na vida! Machu Picchu é um verdadeiro museu ao céu aberto e conhecer a atração é receber uma fascinante aula de história.
A “cidade perdida dos Incas”, como é conhecida, foi uma das cidadelas do chamado “Império Inca”, o maior da América pré-colombiana. O lugar ainda preserva boa parte das construções originais e permite aos visitantes desvendar um pouco do passado do povo que detinha um conhecimento muito avançado para a época em que viveram.
O sítio arqueológico está 2.450 metros acima do nível do mar, o que pode tornar sua escalação difícil, mas não menos interessante e inesquecível. Pessoas de todo o mundo visitam o local, incluindo famosos brasileiros.
Fátima Bernardes, Fernande Paes Leme, Lívia Andrande, Marco Pigossi, Rainer Cadete e Túlio Gadelha estão entre eles, além da cantora pop norte-americana Katy Perry.
O que fazer em Machu Picchu
A administração de Machu Picchu instituiu diferentes rotas dentro do sítio arqueológico chamadas de “circuitos”. Cada rota contempla uma passagem por determinados pontos.
A rota mais mais clássica para se fazer é o “Circuito 1” que dura cerca de duas horas. É nele que o visitante conhece alguns dos pontos mais tradicionais dentro da cidadela e ainda tem a oportunidade de tirar a foto clássica de Machu Picchu, com a Montanha Huayna Picchu ao fundo.
Conheça alguns dos pontos mais importantes de Machu Picchu:
Intihuatana
– Pedra talhada que funcionava como um relógio do Sol para a antiga civilização inca.
Hoje é considerada uma das principais atrações do sítio arqueológico.
Plataforma superior
– É a área onde está localizada a Montanha Huayna Picchu e de onde se tira a foto clássica no sítio arqueológico.
Praça Sagrada
– Um dos espaços mais importantes do sítio arqueológico.
Foi provavelmente uma área onde se situava o templo religioso mais importante da cidade, o que pode ser comprovado com o encaixe perfeito das pedras, característica que demarcava as zona mais refinadas.
Na área está situado ainda o “Templo das Três Janelas”, com janelas construídas em forma de trapézio, de forma perfeitamente estrutural. As janelas representavam os três níveis em que os incas dividiam o mundo: o céu (vida espiritual), a terra (vida mundana) e o subterrâneo (vida interior).
Rocha Sagrada –
Pedra com cerca de sete metros de largura que foi esculpida para representar a visão panorâmica dos arredores de Machu Picchu.
Templo do Condor
– Homenageia uma ave, que dá nome ao templo, muito representativa para o povo inca, que era referenciada como uma espécie de divindade e símbolo de poder.
Templo do Sol
– Estrutura circular na área religiosa de Machu Picchu.
O templo foi construído com pedras encaixadas perfeitamente, além de ter janelas por onde se admirava o solstício de verão e inverno, o que comprova o conhecimento astronômico refinado do povo inca.
Zona Urbana
– Área que reúne as construções mais refinadas erguidas pelos incas em Machu Picchu.
O local servia como base para o povo histórico conseguir replicar e aprefeiçoar seu conhecimento em acústica, muito avançado à época.
Zona Agrícola
– Área que revela a forma com os incas lidavam com agricultura e criavam suas plantações.
As montanhas de Machu Picchu
Outro ponto importante da subida ao sítio arqueológico é a admiração às suas montanhas, e saber um pouco sobre elas é parte importante da visitação a atração histórica. Há no total três delas: Huayna Picchu, Huchuy Picchu e Machu Pichu.
Huayna Picchu
Como dito anteirormente esta é a montanha que aparece nas fotos clássicas de Machu Picchu, e ela é a mais “jovem” das três. A subida de 200 metros leva entre 1h a 1h30, a depender do ritmo da caminhada.
O viajante precisa se preparar para a escalação já que a trilha é íngreme, com muitas escadas, além de ser estreita e conter trechos que demandam atenção.
Huchuy Picchu
Mais modesta, a Huchuy Picchu está situada a cerca de 50 metros acima do nível de Machu Picchu e pode ser conhecida em um percurso de cerca de 1 km. A caminhada é bem mais fácil que a anteiror, e esta montanha é a melhor para quem quer fazer a escalação sem muitos perregues.
Machu Picchu
A mais “antiga” das três, a montanha que leva o nome do sítio arqueológico é a mais alta da região, com cerca de 3.080 metros de altitude. Embora maior, suas trilhas são menos íngremes que a primeira da lista, contudo o percurso total é mais longo, e dura cerca de 2 horas para ser completado.
Machu Picchu Pueblo
Além de visitar o sítio arqueológico e escalar suas montanhas, o turista ainda tem a oportunidade de conhecer o povoado mais próximo de Machu Picchu, o Machu Picchu Pueblo, também conhecido como Águas Calientes.
O local está situado às margens do Rio Urubamba e do Rio Aguas Calientes, que corta o vilarejo ao meio e que garante um espetáculo da natureza ao povoado, junto das montanhas que compõem o visual nos arredores.
Por lá, o visitante tem uma série de atividades que podem ser aproveitadas, como conhecer o mercado de artigos artesanais, localizado em frente da estação de trem de Machu Picchu.
A Manco Capac, a pracinha central de Machu Picchu, também merece a visitação, especialmente para quem quer contemplar o movimento cotidiano do povoado. A praça abriga ainda o letreiro de Machu Picchu, clássico ponto para tirar uma foto da recordação da passagem pelo destino.
Outra atração famosa da região são os banhos termais de Aguas Calientes. O acesso ao espaço fica em uma área mais alta do povoado, com pequenas piscinas de águas quentes, que recebem um charme com o espaço cercado por verde.
No mesmo parque, em uma caminhada de apenas 15 minutos, é possível encontrar uma cachoeira cercada pela mata, conhecida como Cataratas de Aguas Calientes. A cachoeira não é muito grande, mas suas beleza compensa.
