Esqueça os aeroportos tradicionais, cobertos, com ar-condicionado, longas filas e várias placas eletrônicas por todos os ambientes. Agora, imagine uma sala de espera ao ar livre, com vista para as montanhas e, ocasionalmente, uma charrete cruzando a pista.
Assista:
Parece irreal, não é mesmo? Mas saiba que é exatamente essa a experiência de turistas que usam o mini aeroporto de Shire, na Etiópia, uma verdadeira aula de simplicidade e eficiência em um país que vem dando passos sólidos no que diz respeito ao desenvolvimento turístico.
Este é um dos grandes exemplos de como o território vem repensando sua logística aérea. Ao invés de optar pela construção terminais modernos, que costumam ser caríssimos, o país está investindo em uma infraestrutura adaptada às próprias condições.
O resultado é um pequeno aeroportos em uma região considerada remota, o que facilita o transporte de pessoas e permite um maior fluxo de deslocamento de comunidades que antes ficavam isoladas por longas distâncias e terrenos de difícil acesso.
Além disso, sabendo que o espaço tem uma geografia desafiadora, com destaque para as áreas montanhosas e a falta de estradas pavimentadas, voar se mostra como uma solução inovadora e, ao mesmo tempo, viável para os moradores da região. O mesmo vale para os turistas.
Repercussão
O mini aeroporto ganhou destaque em plataformas de interação virtual, como o Instagram, após a influenciadora Marina Guaragna publicar um vídeo no qual mostrava sua experiência na região. Os fãs reagiram ao momento na rede social de Mark Zuckerberg.
“Parece ter saído das histórias que nossos avós contavam”, comparou uma. “Eu amaria essa viagem”, acrescentou uma segunda. “Gente, eu simplesmente amei essa proposta. Agora quero viajar para lá”, disse ainda uma terceira internauta.