domingo, 13 de julho de 2025

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Concessionária do Cânion Fortaleza diz seguir normas de segurança

A morte de uma menina de 11 anos no Parque Nacional da Serra Geral, em Cambará do Sul (RS), reacendeu o debate sobre a segurança em unidades de conservação abertas ao turismo. O acidente ocorreu no Cânion Fortaleza, uma das principais atrações da região, administrada pela concessionária Urbia Cânions Verdes. A empresa afirmou seguir rigorosos protocolos de segurança, incluindo sinalização adequada, orientações aos visitantes e equipe de bombeiros civis treinados para emergências.

Em nota, a Urbia destacou que os turistas são alertados sobre os riscos das trilhas, especialmente nas bordas dos cânions, e que o parque cumpre todas as exigências do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Apesar disso, o órgão federal informou que, embora não tenha identificado falhas sistêmicas na estrutura de segurança, realizará uma revisão para possíveis melhorias nos parques nacionais.

“Turistas são orientados a adotarem as práticas adequadas para a atividade em meio às trilhas, sobretudo nas bordas dos cânions. Placas sinalizam o caminho e alertam os visitantes ao longo do trajeto, sobre os riscos e as precauções que devem ser tomadas” , diz a nota.

Normas de segurança e riscos no ecoturismo

A Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), ressaltou que atividades em ambientes naturais sempre envolvem riscos.

O fato é que a atividade de turismo de aventura, em ambientes naturais, ambientes não controlados, é evidente que os riscos de acidentes, de incidentes, são maiores. Então, como há esse risco, a gente tem que se preparar e por isso criamos um conjunto de normas técnicas que versam sobre gestão de segurança “, afirmou.

O Brasil possui 44 normas técnicas regulamentando o turismo de aventura, alinhadas ao Código de Defesa do Consumidor. Essas regras, inclusive, foram adotadas internacionalmente pela ISO (Organização Internacional de Normalização) como referência em gestão de segurança. 

Desafios e fiscalização

Atualmente, 75 parques nacionais são administrados por concessionárias privadas, que operam sob supervisão do ICMBio. Apesar dos protocolos, o acidente no RS mostra que mesmo áreas monitoradas podem apresentar perigos inerentes à natureza. 

turismo.ig.com.br

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