domingo, 24 de agosto de 2025

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Companhia aérea exigirá que passageiros grandes comprem 2 lugares

A companhia aérea Southwest Airlines dividiu opiniões ao anunciar uma nova medida que será implementada em seus  voos a partir de 2026. Trata-se de uma obrigatoriedade para “pessoas que não cabem em um único assento”.

De acordo com a mudança estipulada pela empresa, este público será obrigado a comprar um assento adicional. O incentivo para que clientes “plus size” comprassem uma poltrona extra já era realizado pela companhia.

Contudo, os passageiros podiam solicitar reembolso da passagem extra quando a viagem era encerrada. Agora, para conseguir um estorno do valor, as regras serão mais rígidas.

Isso porque a Southwest  mudou as condições. Em um comunicado divulgado à imprensa, a companhia aérea define os três requisitos para que o ressarcimento do assento extra seja feito: 

“1 – O(s) voo(s) deve(m) partir com pelo menos um assento vago (ou com passageiros viajando com passes disponíveis). 2 – Ambos os assentos devem ser adquiridos na mesma classe de tarifa (ou seja, Choice, Choice Preferred, Choice Extra ou Basic). 3 – A solicitação de reembolso deve ser feita dentro de 90 dias da data da viagem”, explica a empresa, em nota ao USA Today.

A nova política valerá a partir de 27 de janeiro. Passageiros que não cabem em um único assento reclamaram da medida, principalmente pelos gastos que terão caso voem com a companhia depois da implementação da medida.

“Parece um acréscimo furtivo a uma política que já existe há mais de 20 anos sem grande impacto nos resultados financeiros. Só espero que os consumidores estejam cientes dessa mudança e me pergunto se pessoas plus size deixarão de voar com eles por não saberem se o voo está esgotado ou não”, disse Jeff Jenkins, fundador da Chubby Diaries , ao USA Today. 

Manifestações

Em plataformas de interação virtual, como o Instagram, internautas se pronunciaram. Enquanto alguns defenderam a atitude da  Southwest Airlines, outros repreenderam a nova política anunciada pela companhia. “Isso é abusivo”, reclamou uma. “Eu concordo. Não é justo alguém usar dois assentos e não pagar”, disse outra. “Acho que muitos clientes não vão mais voar com vocês”, opinou uma terceira. “Não consigo discordar. A empresa está certa”, disse ainda um quarto.

turismo.ig.com.br

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