Se você está habituado a viajar de avião, pode ser que já tenha passado por alguma situação em que o piloto teve que arremeter a aeronave depois que o processo de pouso já tinha sido iniciado. O procedimento pode ser incômodo para os passageiros, mas é uma opção que visa garantir a segurança de todos a bordo.
A manobra pode ser realizada quando o avião está se aproximando do chão – ou até mesmo já tocou o solo – e surge algum imprevisto. Nessa situação, o avião volta ao ar e fica esperado até haver condições ideais para o pouso.
É seguro arremeter?
Sim! Especialistas garantem que interromper o pouso é um procedimento normal e seguro. Aliás, o perigo está em não
fazer isso: o piloto decide arremeter justamente quando algum elemento poderia colocar a aeronave e os passageiros em risco.
A manobra funciona, em geral, como uma precaução adicional. Assim, o pouso é adiado no aguardo das condições ideais para aterrissagem.
Se o piloto tentar pousar depois de arremeter o avião e ainda não for possível, há duas alternativas: arremeter novamente, esperando mais tempo para pousar; ou mudar o destino, dirigindo-se para outro aeroporto com melhores condições para aterrissagem.
O que leva o voo a arremeter?
Condições meteorológicas, como chuva muito forte, névoa ou neblina podem impedir o pouso do avião. Mudanças na direção ou na velocidade do vento são outros fatores naturais que pode levar à decisão de arremeter.
Além disso, a presença de obstáculos na pista, como animais, pedras, ou quaisquer objetos estranhos faz com que o piloto evite pousar naquele momento. Até a circulação de aves pelo espaço do aeroporto pode fazer com que a aeronave arremeta.
Por fim, o trânsito de outras aeronaves influencia o momento de aterrissagem e pode levar algum voo a arremeter à espera de liberação da pista, para evitar colisões.
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