Mark Zuckerberg
Nesta segunda-feira (14), Mark Zuckerberg, presidente da Meta, apresentou seu depoimento no caso movido pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos ( FTC), no tribunal federal de Washington, D.C.
O processo investiga se as compras do Instagram, em 2012, e do WhatsApp, em 2014, foram usadas para formar um monopólio ilegal que prejudica a concorrência, o que pode obrigar a empresa a reestruturar seu modelo de negócios ou vender os aplicativos.
A FTC acusa a Meta de adotar uma estratégia de comprar os concorrentes para não competir com eles, argumento sustentado por documentos citados pela comissão: “A questão-chave neste caso é se o Instagram e o WhatsApp constituíam ameaças emergentes(ou concorrentes reais) na época em que a Meta os adquiriu.”
O tribunal, presidido pelo juiz James Boasberg, ouvirá depoimentos de executivos atuais e antigos da empresa, incluindo a ex-presidente-operacional Sheryl Sandberg, para confirmar se as aquisições geraram uma posição dominante no mercado de redes sociais.
Reações
De acordo com o jornal Washington Post, o advogado da FTC, Daniel Matheson, destacou que os documentos e comentários da própria Meta sugerem que a compra dos aplicativos tinha o objetivo de neutralizar a competição.
Por outro lado, representantes da Meta defendem que as aquisições foram aprovadas pelos órgãos reguladores e que a empresa continua competindo com outras plataformas, como TikTok, YouTube e outros serviços de comunicação, o que mantém o dinamismo no setor, segundo o Washington Post.