“Quem seria prepotente o suficiente para chamar a si próprio de Superman, com um S no seu peito?”, foi uma das perguntas feitas em Homem de Aço
, filme dirigido por Zack Snyder
lançado em 2013. Esse é um questionamento realizado por muita gente várias vezes no passado, e, para explicar que seu símbolo icônico é mais complexo do que aparenta, o herói teve a origem de seu uniforme alterada ao longo dos anos.

E, agora, uma nova HQ da Mulher-Maravilha acrescenta detalhes de origem do símbolo do Superman que oficializa uma narrativa vinda dos últimos filmes do finado Universo Estendido DC (DCEU). Uma adição, aliás, que já era considerada extraoficialmente por fãs e pelos próprios criadores das histórias do Homem de Aço.

Atenção para spoilers de Wonder Woman #5!

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Só para lembrar, no longa Homem de Aço
, o Superman já havia dito que seu símbolo no peito do uniforme estava ligado à palavra “esperança” na trajetória kryptoniana de sua família em seu planeta natal. Isso foi reafirmado em Liga da Justiça
, dirigido por Joss Whedon e lançado em 2017. No longa, o “S” é novamente atribuído a uma imagem de esperança, criada para representar os contornos de um rio.

Em Wonder Woman #5
, lançado recentemente, a trama mostra o legado da Trindade formada por Superman, Batman e Mulher-Maravilha, com um novo trio formado pelos jovens Jon Kent, Damian Wayne e Lizzie “Trinity” — filhos dos heróis originais. Quando eles decidem batizar o grupo, optaram pelo nome Gen-S, como uma forma de se referir à próxima geração e refletir a esperança que representam.

“Vocês sabem, o ‘S’, na verdade, é um rio que atravessa Krypton…”, diz Jon Kent, ao explicar os detalhes da história por trás do icônico brasão da sua família, a Casa de El — uma clara inspiração no enredo que foi apresentado nos filmes do DCEU.

Vale destacar que o mesmo roteirista dessa história, Tom King, já havia feito essa conexão no passado recente, em Batman/Catwoman #12
, lançado em 2022. Na ocasião, o próprio Clark Kent fez referência a esse rio kryptoniano, dizendo que ele “se tornou um símbolo daquilo que realmente nos impulsiona através das rochas e corredeiras de nossas vidas”.

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