Ficou mais fácil descobrir onde estão os milhares de satélites Starlink
, da SpaceX
. O designer Will DePue criou um novo mapa interativo dos satélites, revelando a posição e movimentos deles ao redor da Terra.
Produzido com dados das plataformas Celestrak e Space-Track, o novo mapa mostra a cobertura dos satélites em tempo real, permitindo também retroceder e avançar suas velocidades orbitais
. Além disso, satélites individuais podem ser destacados com a rolagem do mouse.
Ao clicar neles, a tela exibe informações sobre o dispositivo e sua trajetória orbital — o recurso é útil caso você queira conferir se algum satélite vai passar pela sua região, por exemplo.
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O menu no lado esquerdo da tela exibe dados sobre a quantidade de dados transmitidos à Terra pelos satélites, indicando também o tempo médio entre os lançamentos. Também dá para verificar as datas dos últimos satélites lançados e das próximas missões.
Ainda, é possível encontrar dados sobre a quantidade de satélites lançados e quantos deles ainda estão em órbita. No momento, mais de 5.900 satélites já foram enviados ao espaço, mas o site aponta que somente 5.601 estão em operação.
Esta diferença de centenas de satélites se deve àqueles desorbitados por motivos diversos: alguns não chegaram às órbitas desejadas, e outros reentraram após uma tempestade solar
alterar a densidade atmosférica.
Você pode acessá-lo no site starlinkmap
.
Os satélites Starlink
A SpaceX vem trabalhando na constelação de satélites Starlink para oferecer internet de alta velocidade e baixa latência a usuários em todo o mundo, inclusive em regiões rurais e remotas. Os satélites duram cerca de cinco anos, e a empresa planeja lançar mais de 40 mil deles.
No entanto, os satélites são motivo de grande preocupação para astrônomos devido ao impacto que têm nas observações científicas. Um estudo publicado em 2022 apontou que os Starlink deixaram mais de 5 mil rastros luminosos
nas imagens de um instrumento do Observatório Palomar.
Em resposta ao apelo da comunidade científica, a SpaceX anunciou em 2023 que iria alterar o design dos satélites
para não prejudicar mais as observações e estudos astronômicos.
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