domingo, 22 de dezembro de 2024

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Sonda da NASA flagra 4 erupções solares quase ao mesmo tempo

Danielle Cassita

Sonda da NASA flagra 4 erupções solares quase ao mesmo tempo

O Sol nos surpreendeu durante a manhã desta terça-feira (23). O astro emitiu não uma e nem duas, mas sim quatro explosões
quase ao mesmo tempo! O fenômeno é pouco comum, e felizmente foi registrado pela câmeras do observatório Solar Dynamics, da NASA
.

A turma de erupções veio de três manchas solares
e de um filamento magnético. Estas estruturas estavam separadas por milhares de quilômetros, e a única ligação entre elas eram estruturas magnéticas quase invisíveis na coroa solar, a atmosfera mais externa do Sol.

Fenômenos do tipo são conhecidos como explosões solares simpáticas. Trata-se de pares de explosões que acontecem praticamente ao mesmo tempo em diferentes regiões do disco solar; no caso do evento de hoje, o que aconteceu foi uma “explosão super simpática”.


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Estas explosões acontecem quando instabilidades viajam de uma região no Sol para outra através dos arcos magnéticos. Foi o que aconteceu hoje, e é preciso aguardar para saber se o material liberado pelas explosões vai atingir nosso planeta.

O monitoramento é necessário porque, nesta semana, nosso astro liberou em nossa direção algumas ejeções de massa coronal (ou CME, na sigla em inglês). Trata-se de grandes ejeções de plasma e campos magnéticos solares que, se forem lançados em direção à Terra, podem afetar redes elétricas e colocar astronautas em risco.

A maioria delas está viajando em direção ao sul do nosso planeta. Se alguma delas atingir o campo magnético terrestre,
pode acontecer uma tempestade geomagnética de classe G1, considerada leve. Eventos do tipo podem causar flutuações fracas em redes elétricas, bem como impactos pequenos em operações de satélite.

De qualquer forma, o quarteto de explosões hoje pode indicar que o Sol está chegando ao máximo solar, o período de maior atividade em seu ciclo de 11 anos
. Também é possível que o astro já esteja nesta etapa, mas os cientistas precisam aguardar alguns meses para ter certeza disso.

Leia a matéria no Canaltech
.

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