Nesta sexta-feira (29), a Prefeitura de São Paulo anunciou que vai começar a aplicar a vacina contra a dengue nas escolas, no público de dez a 14 anos. A cidade atua sob modo de emergência desde o último dia 18, e agora aguarda o documento do Programa Estadual de Imunização com orientações.
A capital paulista é uma das 50 cidades do estado de São Paulo destinadas a receber a redistribuição de doses não usadas da vacina contra a dengue — e que estão próximas do vencimento (30 de abril). Ao todo, há 668 mil doses nessas condições.
“Chegando a vacina, vai ser aplicada na população de 10 a 14 anos, e a gente vai aplicar nas escolas por conta do público-alvo, e nas regiões de maior incidência”, anunciou o prefeito, Ricardo Nunes.
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A situação da dengue tem preocupado cidades em todo o país, e não é diferente em São Paulo, onde a Prefeitura vem adotando medidas e fazendo investimentos. Ao todo, R$ 240 milhões foram investidos em ações como agentes de saúde e até o uso de drones para aplicação de larvicidas.
Estado de emergência em São Paulo
Com a cidade em estado de de emergência, fica autorizada a adoção de medidas para conter a dengue, como:
- Aquisição de insumos e materiais
- Doação de equipamentos e bens
- Contratação de serviços necessários ao atendimento da situação emergencial
- Prorrogação de contratos e convênios administrativos que favoreçam o combate ao mosquito
- Assistência à saúde dos pacientes
- Ações de vigilância epidemiológica
Isso possibilitou a contratação de 500 médicos para reforçar o atendimento nas unidades de saúde e a inclusão de 3.200 agentes do Programa Operação Trabalho para intensificar os trabalhos no combate à dengue.
Vacina contra a dengue
Desde janeiro, cidades brasileiras vacinam crianças e adolescente contra a dengue
(esse mesmo público de dez a 14 anos). Houve uma limitação nas cidades, justamente por causa da escassez do imunizante.
Nesse caso, tem sido aplicada a vacina Qdenga
, criada pela Takeda. Os ensaios clínicos levam a crer em uma tem uma taxa de eficácia de 80,2% contra casos da dengue e 90,4% de eficácia contra hospitalizações.
Mas além da Qdenga, há outra na mira: a vacina do Butantan, com eficácia de 80%
. Por enquanto, os efeitos colaterais associados à fórmula envolvem dor de cabeça, fadiga e dor muscular.
A estratégia da Prefeitura de São Paulo em aplicar a vacina contra a dengue em crianças a partir dos dez anos é que esse público é justamente prioritário. Vale lembrar que a imunização com a Qdenga é feita com duas doses, com um intervalo de três meses.
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