quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

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Rio Grande do Sul recebe 105 mil doses emergenciais de vacina

Nathan Vieira

Rio Grande do Sul recebe 105 mil doses emergenciais de vacina

Nesta segunda (13), o Rio Grande do Sul recebe do Ministério da Saúde mais 105 mil doses emergenciais de vacinas. A ideia do governo federal é enviar recursos para fazer reposição dos estoques perdidos com as enchentes que aconteceram no estado
.

A Pasta já tinha enviado 200 mil doses adicionais de vacinas contra tétano, difteria, hepatites A e B, coqueluche, meningite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola, raiva (ou seja: além das 926 mil que já seriam enviadas rotineiramente, mesmo se a catástrofe climática não acontecesse).

O objetivo do governo é garantir assistência à população afetada, uma vez que a enchente pode representar riscos para a saúde
.


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Além das vacinas, o Ministério da Saúde também enviou mais 200 caixas térmicas e 4,8 mil bobinas de resfriamento.

Outra ação do Ministério da Saúde foi flexibilizar a retirada de medicamentos pelo programa Farmácia Popular
no Rio Grande do Sul.

A novidade envolve a dispensa da apresentação dos documentos oficiais com foto, CPF e receita ou prescrição médica para acessar medicamentos para asma, hipertensão e diabetes.

Diante desse cenário, foi criado o Hospital de Campanha do Ministério da Saúde em Canoas, uma unidade especialmente voltada para atender às emergência das pessoas atingidas pelas enchentes.

A equipe multidisciplinar que atua na unidade já conta com 134 profissionais. Ao todo, mais de mil atendimentos foram realizados.

Vacina no Rio Grande do Sul

Justamente por conta da calamidade pública, a área de Imunizações do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) fez um alerta para a importância de manter a imunização contra doenças que possuem vacina.

“A orientação é que sejam atualizados esquemas de vacinação contra a gripe (influenza) e covid-19, que protegem contra infecções respiratórias, especialmente no atual momento, em que várias pessoas estão abrigadas em espaços com outras famílias, facilitando a contaminação por esses vírus”, diz o comunicado.

Também são aplicadas vacinas antirrábicas, antitetânicas e contra Hepatite A, que são as principais ocorrências em eventos climáticos extremos como esta que está assolando o RS. “Conforme demandas, também estão sendo enviados por via área, de acordo com as condições dos locais, soros antídotos contra picadas de animais peçonhentos”, acrescenta o Cevs.

O órgão ainda aponta que em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul, muitas pessoas perderam documentos, incluindo a carteira de vacinação, porém existe um sistema de informação com registros. “Em caso de não haver nenhuma vacina registrada, a pessoa deverá fazer as vacinas conforme o calendário nacional de vacinação recomendado para a idade”, finaliza o alerta.

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