O Drex, popularmente conhecido como Real Digital, é a grande aposta do Banco Central do Brasil (BC) depois da estreia do Pix e do Open Finance. Os planos para a estreia da moeda digital, no entanto, podem sofrer atrasos devido a problemas com os protocolos de privacidade e infraestrutura, segundo a revista Exame.
Pedras no caminho
O cenário foi apresentado pelo coordenador do Drex no BC, Fabio Araujo, em um evento realizado em São Paulo (SP) no começo da semana. Para o executivo, o desenvolvimento da solução segue a todo vapor, mas existem algumas questões com potencial para atrasar a estreia da moeda digital.
É o caso da etapa para definir os protocolos de privacidade e infraestrutura, que não deve ser concluída no primeiro semestre. Na verdade, a expectativa é de que o processo seja realizado ao longo do segundo semestre, ao contrário do que era previsto no cronograma.
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“Ao longo do segundo semestre devemos continuar os testes de privacidade e tentar amadurecer algum outro aspecto do projeto, como casos de uso ou ativos ou outros participantes, a depender da burocracia e da forma que encerrarmos a fase de privacidade do piloto”, afirmou.
Testes do Drex devem acabar em breve
Apesar da dificuldade, Araujo não descarta a possibilidade de encerrar os testes do Drex em maio. A revista ainda destaca a perspectiva de que o Banco Central pretende incorporar ativos no segundo semestre para levar o experimento a outras frentes, como serviços para a população.
“Continuaremos os testes de privacidade e tentaremos aprimorar outros aspectos do projeto, como outros casos de uso e outros participantes”, disse o executivo. “Isso dependerá das formalidades e da forma como devemos concluir a primeira fase do piloto.”
O Banco Central não estipulou uma data para o lançamento da moeda digital à população até o momento. Por outro lado, espera-se que o Drex comece a virar realidade ainda em 2024.
Real digital
Drex é o nome da moeda digital oficial do Brasil, com regulamentação e emissão realizadas pela autoridade monetária brasileira — o Banco Central. A ideia é que a solução ofereça o mesmo valor, garantias e aceitação do Real; já as transações seriam realizadas por intermediários autorizados, como um banco.
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