A ideia era boa, a de aproximar duas capitais historicamente conectadas por meio do sangue irlandês que corre nas veias dos moradores de Dublin e dos descendentes de imigrantes em Nova York. Mas, claro, sempre tem alguém chocando a sociedade e, antes de fechar temporariamente as transmissões em tempo real, os portais tecnológicos, que deveriam promover a comunicação entre as duas cidades, parecia uma sequência de Scarface
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As instalações tecnológicas chamadas de The Portal abriram no dia 8 de maio, um na O’Connell Street, em Dublin (Irlanda); e o outro na Quinta Avenida de Nova York (Estados Unidos). A ideia era promover interação em tempo real com câmeras transmitindo as reações entre as pessoas das duas cidades separadas por mais de 5 mil quilômetros.

Daí um espírito de porco foi lá e colocou uma referência aos Atentados de 11 de Setembro. E o degradê moral escalou para um tonto cheirando cocaína como se estivesse em algum reality de canal musical e uma assanhada do Only Fans hipnotizando idosos irlandeses. Desligaram os portais por tempo indeterminado.

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Ava, a desinibida, disse que o namorado distraiu os seguranças enquanto ela ficou se exibindo com os seios à mostra, com “protesto contra a infame referência aos Atentados de 11 de Setembro”.

O porta-voz do Conselho Municipal de Dublin, Michael Ryan, disse que os organizadores da exposição estão investigando “possíveis soluções técnicas” para lidar com o pessoal que não se aguenta de vontade de passar vergonha. A expectativa é de que encontrem uma solução menos preguiçosa do que só desfocar as câmeras neste final de semana para os portais voltarem a funcionar.

O idealizador dos portais, Benediktas Gylys, não quis comentar, e sua organização, “Portals.org”, disse que incentiva as pessoas a serem respeitosas.

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