O consumidor brasileiro precisa ficar muito, mas muito esperto para não cair em golpes quando for abastecer seu carro
ou sua moto. E a preocupação atual vai muito além do combustível adulterado — que já é uma dor de cabeça e tanto.
Agora, além de se preocupar com a qualidade da gasolina
, do diesel ou do etanol
que está colocando no tanque, o brasileiro também tem que ficar atento para ver se não está comprando combustível em um posto pirata.
Um posto de gasolina pirata tem como princípio enganar os clientes “de ponta a ponta” durante o abastecimento, e isso ocorre desde o primeiro contato, que é o visual. Não entendeu? O Canaltech
explica.
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O “primeiro contato”, no caso de um posto de gasolina pirata, ocorre, literalmente, quando estamos procurando por um lugar para abastecer e nos deparamos com um posto que, aparentemente, é de uma bandeira “oficial”. E é aí que os problemas começam.
Tipos de posto de gasolina pirata
O primeiro tipo de posto de gasolina pirata é aquele que exibe a bandeira da distribuidora de combustível, mas, na verdade, não trabalha com os produtos originais em suas bombas. Ele é popularmente conhecido como “posto clone”.
Isso significa que o consumidor pensa estar colocando no tanque do carro ou da moto um produto de qualidade, mas provavelmente vai pagar um alto preço por um combustível adulterado, que mais tarde poderá danificar os componentes do veículo.
Segundo o Instituto Combustível Legal (ICL), esse tipo de golpe configura propaganda enganosa, pois o posto se utiliza de uma marca conhecida para ludibriar os clientes e vender produtos de procedência duvidosa como se fossem originais.
O segundo tipo de posto pirata não é tão “cara de pau” quanto o primeiro, mas quase. Ele não chega a ostentar, indevidamente, a logomarca de uma distribuidora oficial no estabelecimento ou nos uniformes dos funcionários, mas chega bem próximo disso.
Esse tipo de posto pirata utiliza as mesmas cores de uma distribuidora oficial, inclusive nos uniformes dos colaboradores. Assim, por meio da identidade visual copiada, também engana os clientes menos atentos. Esse tipo de procedimento é considerado crime de estelionato, e já rendeu ações da BR Distribuidora na Justiça contra os postos piratas.
De acordo com os órgãos competentes, as melhores maneiras de evitar ser vítima do golpe do posto pirata são bastante básicas: prestar atenção à identidade visual do local para ver se não é um simples clone e sempre pedir a nota fiscal após o abastecimento. Dessa forma, o cliente terá como documentar possíveis fraudes e, se desejar, procurar reparação dos eventuais danos ao veículo por vias judiciais.
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