Novas explosões solares fortes causam apagões de rádio
A atividade no Sol continua. No domingo (5), os grupos de manchas solares AR 3663 e AR 0601 liberaram explosões das classes X1,3 e X1,2, respectivamente, consideradas de alta intensidade. Ambas causaram apagões de rádio
em algumas regiões do nosso planeta.
É possível que os fenômenos tenham ocorrido acompanhados de ejeções de massa coronal (CME), que são grandes nuvens de plasma e campos magnéticos solares liberados por nosso astro. Se as CMEs realmente tiverem acontecido, é possível que o efeito das erupções seja ainda mais duradouro.
No momento, existem ainda mais regiões ativas (nome dado aos grupos de manchas solares) no lado do Sol voltado para a Terra. Em meio a estas manchas, a AR 3663 parece ser a mais ativa de todas.
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Ela apareceu no fim de abril e já emitiu 14 explosões
da classe M e 3 da classe X, categorias que incluem os fenômenos de intensidade média e alta, respectivamente. Os cientistas que estudam o Sol acreditam que mais erupções da classe M vão vir de lá, e quem sabe, outras da classe X.
Aliás, fenômenos do tipo foram observados durante a noite de quinta (2). Naquele dia, o Sol liberou uma explosão da classe X1,6
vinda da região AR 3663, que causou apagões de rádio na Austrália, Japão e China.
It’s been a very busy 12 hours on the Sun, with two X-class solar flares, and three further high M-class events! These are all primarily from the same active region, AR 13663. #spaceweather
#solarflare
pic.twitter.com/HMChduf8xb— Dr. Ryan French (@RyanJFrench) May 5, 2024
“Têm sido 12 horas muito agitadas no Sol, com duas explosões de clase X e outros três eventos da classe M! Eles são todos primariamente da mesma região ativa, AR 3663”, escreveu o astrofísico solar Ryan French em uma publixação no X, o antigo Twitter
.
Por outro lado, a região AR 3663 está se afastando do nosso planeta. Portanto, se algum evento do tipo acontecer, seus impactos podem ser bem menores, mesmo que a erupção seja da classe X.
Enquanto isso, uma tempestade geomagnética ocorreu graças a uma CME que chegou ao nosso planeta também no domingo (5). A tempestade foi de intensidade G1 (considerada fraca) e rendeu auroras boreais
visíveis em latitudes médias na Europa.
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