terça-feira, 23 de setembro de 2025

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Nossa história não é de desistência, mas de superação

Waldemir Barreto/Agência Senado

Nossa história não é de desistência, mas de superação

Na vida de piloto de combate e astronauta, aprendi que há momentos em que o corpo já não aguenta mais, em que o frio, o medo e o cansaço dizem que é impossível continuar. Foi justamente nesses momentos que a esperança se tornou meu combustível. A convicção de que havia algo maior a conquistar me fez resistir — e nunca desistir.

É sobre isso que falo hoje: esperança como combustível de uma nação. Não uma esperança ingênua, mas uma esperança concreta, feita de fé, coragem e compromisso.

Vivemos um tempo em que muitos brasileiros sentem que sua liberdade está sendo testada. Que a crítica política corre risco de ser confundida com crime. Que decisões tomadas longe do povo afetam diretamente quem trabalha, paga impostos e constrói este país. Não podemos aceitar a normalização do medo nem a erosão silenciosa das garantias constitucionais.

Eu tenho um compromisso inegociável com a liberdade, com a verdade e com a Constituição. Liberdade não é concessão de autoridade, é direito natural. Nossa democracia só será viva se continuarmos a defendê-la com clareza, firmeza e coragem.

Quem sustenta esse país são os brasileiros anônimos: o pequeno empreendedor, a professora, o policial, o agricultor, a mãe que ora pelo futuro dos filhos. É neles que encontro inspiração para reafirmar: não perderemos a esperança.

E nós? O que faremos para merecer essa esperança?

Primeiro, reafirmar o óbvio que muitos querem obscurecer: liberdade não é concessão de autoridade, é direito natural protegido pela Constituição.

Segundo; proteger o devido processo e a ampla defesa com leis claras, previsíveis, que limitem a interpretação expansiva e reestabeleçam a segurança jurídica como pilar do investimento, do emprego e da inovação.

Terceiro, garantir transparência. Porque, onde há luz, há menos abuso.

Quarto, fortalecer a economia de mercado, a livre iniciativa e a concorrência, para que o país que trabalha possa prosperar sem pedir licença a cada esquina do Estado.

Quinto, promover a unidade nacional, porque nenhuma mudança duradoura nasce da divisão permanente.

Eu tenho um sonho brasileiro — sim, eu tenho um sonho. Eu tenho um sonho de que nossos filhos não precisarão escolher entre falar o que pensam e ter paz.

Eu tenho um sonho de que a lei será escudo, não espada; que a justiça será equilíbrio, não espetáculo; que a crítica será insumo, não inimiga.

Eu tenho um sonho de que um parlamentar não terá medo de legislar, um jornalista não terá medo de investigar, um empresário não terá medo de empreender, um cidadão não terá medo de ser livre.

Eu tenho um sonho de que a divergência voltará a ser virtude cívica e não motivo de banimento.

É hora de devolver luz, liberdade e trabalho ao Brasil. E que cada um de nós seja essa faísca que acende o amanhã.

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