quarta-feira, 3 de julho de 2024
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NASA tira foto da sonda chinesa Chang'e 6 no lado oculto da Lua

Danielle Cassita

NASA tira foto da sonda chinesa Chang’e 6 no lado oculto da Lua

A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da NASA
, tirou fotos da missão chinesa Chang’e 6
na Lua. Os registros foram feitos em 7 de junho, quando a LRO fez uma visita à espaçonave da China no interior da bacia Apollo, no lado afastado da Lua.

Mark Robinson, o principal investigador da câmera LROC, da LRO, explicou no site do instrumento que a Chang’e 6 aparece acompanhada de duas crateras de tamanho parecido. Junto delas, está uma cratera com 50 m de diâmetro.

“O aumento do brilho do terreno ao redor do módulo de pouso se deve à perturbação do motor do módulo de pouso e é semelhante à zona de explosão vista ao redor de outros módulos de pouso lunares”, escreveram os membros da LROC.


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Tente encontrar a Chang’e 6 na foto abaixo:

A foto foi tirada cerca de uma semana após o pouso da Chang’e 6 na bacia Apollo. Trata-se de uma formação encontrada em um dos chamados “mares” lunares
, regiões feitas de rochas vulcânicas que esfriaram e se solidificaram.

“Várias cristas enrugadas nessa região deformaram e elevaram a superfície do mar [lunar]”, afirmaram na descrição da foto. “O local de pouso fica aproximadamente na metade do caminho entre duas dessas cristas”, acrescentaram.

Segundo a equipe, o fluxo de lava que formou esta região está sobreposto a outro, um pouco mais antigo, que aparece na direção leste. Já o fluxo mais recente se destaca na paisagem porque tem maior quantidade de óxido de ferro e óxido de titânio.

Chang’e 6

A sonda chinesa Chang’e 6 pousou no lado afastado da Lua
em 2 de junho e coletou amostras da misteriosa região. Após armazenar o precioso material, foi em 4 de junho que o módulo de ascensão da sonda deixou a superfície e seguiu à órbita lunar.

O componente se uniu ao orbitador da Chang’e 6
e transferiu o material. Agora, o segmento de retorno continua orbitando a Lua, aguardando o momento de iniciar a jornada de volta para a Terra. Se tudo correr bem, a cápsula com as amostras devem descer à Mongólia Interior no fim do mês.

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