Alguns perfis do Bilibili publicaram os primeiros testes do MSI Claw, portátil equipado com o Intel Core Ultra 7 155H
, e os resultados colocam ele atrás da APU AMD
Z1 Extreme do ASUS
ROG Ally
. Apesar de especificações similares do console como um todo, o chip Meteor Lake do MSI Claw traz algumas limitações de projeto que podem estar impactando negativamente o desempenho geral.
Dependendo do jogo, a variação nas taxas de quadros já é bem significativa no modo de maior desempenho, mas fica ainda mais acentuada nos modos de economia de energia. Em Shadow of the Tomb Raider
, a diferença é de aproximadamente 18% com TDP em 25W, e aumenta para 42% no modo econômico, de apenas 15W.
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Gráficos Arc limitando desempenho
Considerando que o MSI Claw traz 16 núcleos físicos – o dobro do ROG Ally -, a expectativa é que ele performasse melhor, mesmo com frequências de 4,8 GHz, um pouco mais baixas que os 5,1 GHz do Ally. Contudo, a iGPU Arc de apenas 8 núcleos Xe e clock de 2,25 GHz parece representar gargalo para o Claw.
Nos benchmarks com TDP desbloqueado em Shadow of the Tomb Raider
, é possível observar as duas iGPUs estão operando a 100%. No entanto, a solução gráfica AMD consegue empurrar o processador a até 50% de uso, enquanto os gráficos Arc travam o Core Ultra 7 entre 30% e 38%.
Vale mencionar ainda que o Z1 Extreme garante a limitação máxima de 30W, enquanto o U7 155H ultrapassa essa barreira com facilidade, e ainda assim entrega menos quadros e com temperaturas bem mais elevadas. Pensando no histórico recente da Intel
com os gráficos Arc, mesmo as placas Alchemist discretas apresentaram melhoras significativas de desempenho após otimizações de drivers
, firmwares e tecnologias proprietárias.
Sendo assim, nada impede que o cenário da diferença de desempenho mude bastante após o lançamento. Entretanto, levando em conta apenas o momento atual, os portáteis equipados com o Z1 Extreme não parecem estar ameaçados por eventuais modelos com soluções Core Ultra, ao menos não com o U7 155H.
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