segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Campo Grande
25°C

Rádio SOUCG

  • ThePlus Audio

Marte: cientistas revelam o possível primeiro habitante do planeta vermelho

Montagem/portal iG

Syntrichia caninervis

Pesquisadores chineses descobriram que a espécie de musgo Syntrichia caninervis é resistente a condições semelhantes às de Marte, tornando-se uma possível candidata para a colonização do planeta vermelho.

Os cientistas testaram a resistência do musgo em um estudo publicado no site The Innovation. A equipe da Academia Chinesa de Ciências concluiu que o Syntrichia caninervis é uma “planta pioneira e promissora para colonizar ambientes extraterrestres”. O estudo revelou que o musgo pode sobreviver a condições fatais para outras espécies.

A simulação das condições marcianas foi realizada na Instalação de Simulação de Atmosferas Planetárias (PASF), operada pelo Centro de Testes de Confiabilidade e Meio Ambiente do Centro Nacional de Ciências Espaciais da Academia Chinesa de Ciências. Este ambiente de alta tecnologia permitiu a avaliação detalhada da robustez do musgo.

O Syntrichia caninervis é conhecido por sua capacidade de prosperar em locais inóspitos na Terra. Esta planta resistente é encontrada em desertos e regiões polares, como os desertos de Gurbantunggut e Tengger na China, o deserto de Mojave nos Estados Unidos (o mais seco da América do Norte), a Cordilheira Pamir, o Tibete e até mesmo a Antártida.

De acordo com o estudo, a resistência do musgo se deve a suas adaptações morfológicas, fisiológicas e moleculares. Essas capacidades evolutivas são vistas como potencialmente valiosas para a colonização de outros planetas.

Os pesquisadores têm a intenção de levar o musgo a Marte ou à Lua para testes adicionais. Eles acreditam que a Syntrichia caninervis poderá contribuir para a colonização e crescimento de plantas no espaço. “Esse desafio exigirá o esforço coletivo de cientistas de diversas disciplinas, além da integração de tecnologias avançadas, colaboração transdisciplinar e cooperação internacional”, afirmam os especialistas.

Fonte

Enquete

O que falta para o centro de Campo Grande ter mais movimento?

Últimas