segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

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Magalu lidera combate à venda de celulares ilegais no Brasil, diz Anatel

Vinícius Moschen

Magalu lidera combate à venda de celulares ilegais no Brasil, diz Anatel

Em um despacho publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel
) na última sexta-feira (21), o Magalu apresentou total conformidade no setor de telefonia, com 0% de irregularidade, segundo levantamento a agência.

A empresa foi a única no segmento de marketplaces considerada “totalmente conforme”, conseguindo garantir sua operação com vendas de celulares que tenham total procedência. Em suma, o relatório da Anatel indica que nenhum celular vendido no Magalu chegou ao Brasil ilegalmente, por meio de contrabando, descaminho ou importação sem recolhimento de impostos.

Ranking dos marketplaces melhor colocados no relatório da Anatel:


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  1. Magalu
    : 0% de anúncios de celulares ilegais
  2. Casas Bahia:
    7,79% de anúncios de celulares ilegais

  3. Americanas
    :

    22,86 de anúncios de celulares ilegais

Os bons resultados são frutos de uma política rígida do site em relação à procedência do que é anunciado. O diretor-executivo de marketplace do Magalu, Felipe Gomes Cohen, explicou ao Canaltech que a operação da empresa inclui múltiplas barreiras contra modelos falsificados.

O primeiro monitoramento é feito logo na entrada do seller (ou seja, perfil de vendedor) na plataforma Magalu.
A companhia se compromete a conferir previamente processos que sejam relacionados aos sócios das empresas, além de verificar se o QNAE (a descrição da atividade da companhia) está de acordo com o que realmente será vendido.

Dentro da plataforma, os sellers continuam sob constante monitoramento para evitar fraudes. Cohen cita a existência de uma lista interna do Magalu, com determinados produtos que só podem ser comercializados por vendedores específicos.

“Isso acontece muito com, por exemplo, [caixas de som] JBL, que têm muita falsificação.
Então procuramos o representante oficial da JBL e perguntamos: ‘quais são as empresas autorizadas a vender?’ Quem não faz parte dessa lista, não venderá no Magalu”

Na prática, isso significa que vendedores legítimos querem atuar na plataforma do Magalu. Segundo o que disse o executivo, é uma situação diferente em relação ao que é visto em algumas outras plataformas, em que a concorrência é desleal contra sellers mal-intencionados.

Magalu atua de forma próxima à Anatel

Outra frente de atuação do Magalu é o trabalho conjunto com a Anatel e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), para garantir a regulação do mercado. No Brasil, celulares e outros produtos com tecnologia Wi-Fi precisam ter o selo da Anatel,
e essa é a mesma exigência feita para anunciar no Magalu.

Um dos indícios mais evidentes da venda de produtos não regularizados é o seu preço muito abaixo do mercado, e esse é um aspecto também percebido pelo Magalu.

A empresa realiza um monitoramento continuado de preços, e anúncios com valores muito reduzidos são retirados do ar — na sequência, o seller é obrigado a comprovar informações relacionadas à compra do produto, como a sua proveniência e devido pagamento de impostos.

“Só neste ano, devemos ter tirado mais de 3 mil sellers da plataforma, por conta de irregularidades”, comentou Cohen.

O Magalu ainda conta com uma plataforma com acesso gratuito para as marcas ajudarem a identificar itens pirateados. Cohen destacou o efeito que ela tem em itens como camisas de futebol, em que a comunicação com os times e fornecedoras de uniformes é fundamental para evitar a presença de produtos ilegais.

Além disso, o Magalu é o único marketplace que confere valor da nota fiscal dos produtos após a compra, para garantir que o preço não seja reduzido com fins de evasão fiscal — ação relativamente comum entre vendedores de menor expressão.

Aplicação de multa pode ajudar mercado

O executivo adicionou que, caso as multas sejam aplicadas conforme a legislação, será de grande ajuda para o funcionamento do mercado. Por se comprometer com a comercialização de produtos regulares, o Magalu não perderá nenhuma venda dentro deste novo cenário estabelecido pela Anatel.

Segundo Cohen, as ações de combate à pirataria não representam um mérito, e sim uma obrigação. Mesmo assim, ele acrescenta: “quando os outros fazem errado, às vezes é bom enaltecer quem está certo”.

Leia a matéria no Canaltech
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