Além de trazer novidades como uma construção mais fina e a chegada do processador M4, o iPad Pro também teve uma mudança mais discreta em sua ficha técnica. Afinal, o tablet perdeu o suporte para redes 5G do tipo mmWave, que entregam as maiores velocidades de conexão em redes móveis.

Adotado em dispositivos da Apple desde o iPhone 12 de 2020
, o 5G mmWave se notabiliza por alcançar taxas de transferência de até 2 Gigabit por segundo — para efeito de comparação, isso é cerca de cinco vezes mais alto que a média de velocidade do 5G no Brasil
.

Não se sabe exatamente o porquê de a Apple
ter tirado o suporte para 5G mmWave no iPad, mas a realidade é que a tecnologia
não ganhou tanta abrangência nos últimos anos.

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O mmWave opera em bandas de frequência mais altas,
o que viabiliza as maiores velocidades de download e upload de dados. No entanto, isso também significa que elas possuem um alcance muito limitado, e portanto podem ser usadas a apenas poucos metros de distância das antenas.

Além disso, as ondas não são capazes de penetrar por paredes, vidro ou árvores, e portanto somente funcionam em ambientes abertos, na prática. Mesmo assim, a tecnologia ainda pode ser útil para ambientes com alta concentração de aparelhos, como estádios, shows musicais e aeroportos, por exemplo.

Desta forma, a Apple pode ter considerado o fato de que os tablets são majoritariamente usados em ambientes domésticos, onde o mmWave não chega. Além do iPad Pro, o novo iPad Air também perdeu o suporte para a tecnologia.

Em ambos os tablets recém lançados, permanece o suporte para o 5G em espectro sub-6 Ghz (com menos velocidade, mas maior alcance), além do LTE em 31 bandas e Wi-Fi.

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