Focando muitos de seus esforços para a área de inteligência artificial (IA), o Google
anunciou na quinta-feira (18) uma reestruturação interna que basicamente une duas importantes equipes: a do Android ( software
) e a de hardware
. Com o nome de “Platforms and devices”, o novo time será chefiado por Rick Osterloh, previamente o vice-presidente sênior de dispositivos e serviços da empresa.
O recém-formado grupo deve supervisionar os produtos da linha Pixel
, tudo relacionado a Android, Chrome, ChromeOS e Fotos, entre outros produtos de software. Enquanto Osterloh assume a liderança da equipe, o antigo chefão de Android e ChromeOS Hiroshi Lockheimer passará para outros projetos dentro da Gigante de Buscas e de sua dona, a Alphabet
.
Um só time traz mais agilidade
De acordo com uma entrevista publicada pelo site estadunidense The Verge, Osterloh apontou que a agilidade é um dos principais motivos para a movimentação do Google.
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“Manter hardware e software próximos um do outro, torna mais fácil melhorar rapidamente”, destaca o profissional. “Esse é o tipo de coisa que você pode tentar fazer com duas equipes, mas quando se trata de uma única equipe com um único líder e um único objetivo, tudo pode ser mais rápido”, finaliza Osterloh.
IA também é relevante
Outro provável motivo da unificação dos times é a IA, tecnologia
que a Gigante de Buscas não esconde estar investindo bastante, segundo o próprio novo chefão do departamento de Platforms and devices (plataformas e dispositivos, em português).
“Consolidar equipes nos ajuda a sermos capazes de fazer inovação full-stack quando necessário”, começa o executivo. “Acho que a integração de hardware/software/IA realmente mostrou como a IA pode transformar totalmente a experiência do usuário. Isso foi importante. E é ainda mais verdade hoje”, conclui.
Além disso, um veterano na área de inteligência artificial da companhia chamado Jay Yagnik também vai fazer parte do departamento. Dessa forma, o novo líder acredita que eles poderão avançar com mais agilidade para integrar IA em todos os seus produtos.
“Agora temos uma maneira muito rápida de obter as pesquisas e os modelos mais recentes da DeepMind”, afirma Rick Osterloh. “Isso vai nos ajudar a descobrir como construir um novo aplicativo com base no resultado do nosso modelo mais recente e ser capaz de movimentar as pessoas rapidamente para fazer isso”, aponta o chefe.
Vale lembrar que o Google substituiu o Bard
, seu modelo de IA, pelo Gemini no início de 2024 e continua investindo e lançando recursos para o chatbot
. Com a junção dos times, a Big Tech não mostra nenhuma vontade de “apertar o freio” na tecnologia.
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