sábado, 29 de março de 2025

Rádio SOUCG

  • ThePlus Audio

George Clooney na Broadway: Um Retorno ao Real em Tempo de Ilusão

Reprodução

George Clooney na Broadway: Um Retorno ao Real em Tempos de Ilusão Digital

Em uma era dominada por telas e algoritmos, onde a linha entre o real e o virtual se torna cada vez mais confusa, surge uma notícia que nos convida à reflexão: George Clooney, um dos principais nomes de Hollywood, faz sua estreia na Broadway com a peça “Boa Noite e Boa Sorte”. Este movimento não é apenas uma mudança na carreira do ator de 63 anos, mas simboliza uma busca pelo tangível, pelo autêntico, pelo que é verdadeiramente humano.

Vivemos tempos em que o conteúdo gerado por inteligência artificial inunda nossas redes sociais, e a realidade é filtrada por pixels e códigos. No entanto, como costumo dizer: “Se é pixel, não é real.” O teatro e as palestras, com sua presença física e efemeridade, oferecem uma experiência que nenhuma tela pode replicar. É o encontro direto entre ator e plateia, sem intermediários digitais, sem edições.

Apoiador de longa data do Partido Democrata, o Clooney participou ativamente de campanhas presidenciais desde 2008, organizando eventos de arrecadação de fundos e expressando publicamente suas opiniões. Em julho de 2024, o ator pediu que o presidente Joe Biden se retirasse da corrida presidencial, argumentando que o partido necessitava de uma nova liderança para garantir a vitória nas eleições. Sempre há boatos de que ele é um nome considerado para uma eventual corrida presidencial. 

A escolha de Clooney por encarar o palco, especialmente com uma peça que aborda a integridade jornalística e a busca pela verdade, é emblemática. Em tempos de fake news e desinformação, a arte teatral resgata a importância do aqui e agora, do olhar nos olhos, da palavra dita e ouvida sem interferências.Confira a excelente entrevista feita com ele para o tradicional 60 minutes do canal CBS. 

Vídeo

Assim, ao aplaudirmos Clooney em sua nova empreitada, que possamos também nos aplaudir por cada vez que escolhemos o real em detrimento do virtual, por cada momento em que optamos pela presença em vez da representação digital. Porque, no fim das contas, é no real que a vida verdadeiramente acontece.

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal iG

tecnologia.ig.com.br

Enquete

O que falta para o centro de Campo Grande ter mais movimento?

Últimas