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Fêmea de raríssimo peixe-futebol é achado em praia dos Estados Unidos

Augusto Dala Costa

Fêmea de raríssimo peixe-futebol é achado em praia dos Estados Unidos

Um raríssimo peixe-futebol
apareceu morto em uma praia dos Estados Unidos, sendo apenas a terceira vez em que a espécie dá as caras no país e primeira em que o faz no estado americano do Oregon. A fêmea de aparência impressionante é da espécie Himantolophus sagamius
, um tipo de peixe-pescador famoso pela aparência de bola e, como seus parentes, pela isca para caça.

Os peixes-pescadores ou Lophiiformes
são uma ordem de mais de 300 espécies de peixes
abissais (de águas profundas) que vagam pela escuridão do fundo do mar e atraem presas através de um ponto luminoso acima da cabeça. Os peixes-futebol, especificamente, habitam profundidades
de até 1.000 metros no Oceano Pacífico, mas seu alcance total ainda é desconhecido.

Peixes-futebol na praia

A ocorrência na praia norte-americana foi reportada pelo Seaside Aquarium, que relatou o encontro da carcaça na praia
de Cannon por banhistas. Não é sabido se pesquisadores tiveram a chance de estudar o espécime após sua fotografia ter sido divulgada pela equipe do aquário, o que poderia ajudar os curiosos a saber um pouco mais sobre o destino do corpo do animal.


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Desde o primeiro encontro do peixe-futebol pelos seres humanos, em 1975, nas profundezas
do Havaí, apenas 30 deles foram vistos na natureza ou encalhados na praia
.

Os achados conhecidos aconteceram em países como Chile, Equador, Havaí, Japão, Nova Zelândia, Rússia e Estados Unidos (no estados da Califórnia e do Oregon, com o último avistamento). Na Califórnia, duas fêmeas surgiram em anos diferentes — a primeira em maio de 2021 e a segunda em outubro de 2023.

As diferenças interessantes dos peixes-futebol para com seus parentes peixes-pescadores é que eles possuem muitas gavinhas no apêndice de atração de caça e produzem luz biofluorescente, não só absorvendo e refletindo luz, mas também a produzindo.

Em outras espécies de peixes abissais, isso não acontece da mesma forma — nelas, a luz é produzida por bactérias bioluminescentes
que trocam proteção e nutrientes pelo brilho. Veja abaixo imagens do peixe-futebol no fundo do mar.

Leia a matéria no Canaltech
.

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