domingo, 20 de abril de 2025

Rádio SOUCG

  • ThePlus Audio

Fallout ainda nem estreou, mas segunda temporada já ganhou ajuda do governo

Durval Ramos

Fallout ainda nem estreou, mas segunda temporada já ganhou ajuda do governo

A Amazon
está tão confiante em Fallout
que, antes mesmo de a série chegar ao Prime Video, que já sinaliza uma renovação para sua segunda temporada. E, embora a confirmação oficial ainda não tenha vindo, um órgão estadual da Califórnia deixou escapar que os trabalhos para o segundo ano da adaptação já começaram.

De acordo com a Variety, a Comissão de Filmes da Califórnia liberou um crédito de US$ 25 milhões para a Amazon em impostos para que as filmagens da segunda temporada do seriado aconteçam no estado da Costa Oeste americana. Com isso, sem querer, o comitê voltado a atrair e estimular a produção cinematográfica na região acabou antecipando os anúncios oficiais.

Segundo a comissão estadual, os incentivos fiscais de US$ 152 milhões serão distribuídos a diversas produções, com Fallout
sendo a principal delas por causa de seu orçamento total. Na descrição apresentada pelo órgão, os gastos para a produção da segunda temporada giram em torno de US$ 153 milhões — o que faz com que os benefícios tributários representem uma economia de cerca de 16% desse valor.


CT no Flipboard
: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.

O curioso é que a lista apresentada pelo governo da Califórnia ainda revela que duas séries produzidas por Ryan Murphy
(
Dahmer

) vão se beneficiar desses recursos: Dr Odyssey
e Grotesquerie
. Além disso, também há menção a NCIS: Origins
, um prequel do clássico seriado investigativo.

Incentivo fiscal não garante segunda temporada

A liberação dos benefícios fiscais pela Califórnia é uma ótima notícia para os fãs dos games que inspiram a série, mas isso não quer dizer que a segunda temporada de Fallout
está garantida. Além de a Amazon não ter oficializado essa renovação, o histórico recente da empresa já mostrou que esse incentivo nem sempre se converte em episódio novo chegando ao streaming
.

Em 2023, a mesma Comissão de Filmes da Califórnia havia liberado um crédito de também US$ 25 milhões para a Amazon Studios produzir a segunda season de
Citadel

, seriado de espionagem
estrelado por Richard Madden (
Game of Thrones

) e Priyanka Chopra (
Matrix Resurrections

). O problema é que a produção acabou sendo engavetada e a verba voltou aos cofres públicos, sendo redirecionada para outros títulos.

Assim, por mais animador que seja ver o entusiasmo da Amazon com Fallout
, é bem possível que a empresa aguarde as primeiras repercussões da crítica e do público, assim como os números de audiência, antes de trazer um anúncio formal de renovação.

Incentivo fiscal para atrair os estúdios

A existência desse tipo de incentivo fiscal é algo bem comum na indústria do cinema e serve justamente para atrair estúdios e produtoras para determinadas regiões, movimentando a economia local e gerando empregos.

É por isso, por exemplo, que muitos filmes e séries são gravados no estado da Georgia ou mesmo no Canadá, por exemplo: com mais benefícios tributários, os estúdios gastam menos com imposto e podem ou redirecionar o dinheiro para o outras áreas ou mesmo diminuir o tamanho do orçamento.

E o que isso significa em termos práticos para Fallout
? Ao que tudo indica, a liberação do crédito de US$ 25 milhões pelo governo da Califórnia deve mesmo levar a produção da segunda temporada para o estado. Os primeiros oito episódios da série, que chegam ao Prime Video nesta quinta-feira (11), foram gravados em Nova York e Utah.

Só que essa mudança de local não deve impactar muito a história. Como Fallout
é ambientado em um mundo pós-apocalíptico devastado por uma hecatombe nuclear 200 anos atrás, o estado ou país onde as cenas são feitas é apenas uma formalidade contábil que vai ser apagada digitalmente na pós-produção.

Leia a matéria no Canaltech
.

Trending no Canaltech:

Fonte

Enquete

O que falta para o centro de Campo Grande ter mais movimento?

Últimas