O anúncio de que a Microsoft fechou quatro estúdios, incluindo a Tango Gameworks e a Arkane Austin
, foi um enorme baque na indústria de games. E embora muita gente tenha criticado a decisão da empresa de encerrar os estúdios de jogos como
Hi-Fi Rush
e Dishonored
, teve quem veio em defesa de Phil Spencer
.
O ex-CEO da Blizzard
, Mike Ybarra, foi às redes sociais tentar apaziguar a fúria dos fãs do Xbox que culpavam Spencer pelo fechamento das produtoras e as consequentes demissões. Em uma publicação no X (antigo Twitter
), ele fez um longo texto dizendo conhecer o chefe do Xbox Studios há muito tempo e que, por isso, sabe que ele está tão incomodado quanto qualquer outra pessoa com o ocorrido.
“Não posso falar por todas as lideranças lá, mas eu o conheço e sei pelo que ele está provavelmente passando”, diz o ex-CEO que deixou a Blizzard em janeiro deste ano. Apesar disso, ele afirma entender a raiva e a confusão da comunidade e que também sente muito por todos os profissionais impactados não apenas nessa demissão e que se somam aos mais de 2 mil funcionários demitidos da Microsoft desde o início de 2024
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“Não estou tentando defender as decisões. Acho que todos nós nos envolvemos em situações difíceis e inesperadas (com certeza eu já passei). Faz parte do trabalho, assim como a responsabilidade pelos resultados. Mas ele é um bom ser humano e se preocupa profundamente com o processo criativo e os desenvolvedores. Essa é minha experiência em primeira mão trabalhando próximo a ele há mais de oito anos e o conhecendo há mais de 24”.
A mensagem gerou bastante revolta, com muita gente questionando o posicionamento de Ybarra, alegando que ele preferiu defender um executivo amigo dele do que as centenas de desenvolvedores que perderam seus empregos do dia para a noite.
Defesa de Phil Spencer não pegou bem
“Não duvido que ele [Phil Spencer] esteja realmente chateado com tudo isso, mas CEOs podem lidar com algumas críticas enquanto pessoas têm suas vidas destruídas”, responde a roteirista e designer da Sony
Santa Monica Alanah Pearce. “Suas postagens solidárias deveriam ser direcionadas exclusivamente àqueles que perderam o emprego.
Outras respostas são um pouco mais ácidas. “Alguém poderia, por favor, pensar no executivo que ganha US$ 10 milhões ao ano?”, ironiza um usuário.
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