Cientistas da Cardiff University (Reino Unido) desenvolveram um material semelhante a uma esponja, que pode ajudar no tratamento de câncer no cérebro. Na prática, essa esponja é inserida diretamente no cérebro, no buraco deixado pelo tumor.
Os próprios autores do estudo reconhecem que as células do glioblastoma (o tumor cerebral mais agressivo e comum) às vezes continuam a crescer e a multiplicar após a cirurgia.
Em comunicado divulgado pela universidade, o grupo afirma que há uma barreira entre o sangue e o cérebro, destinada a proteger o cérebro contra toxinas e patógenos. No entanto, a barreira também proíbe as terapias tradicionais contra o câncer e os sistemas de distribuição de medicamentos de atingirem as células cancerígenas cerebrais.
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A ideia do novo material é fornecer combinações de medicamentos contra o câncer adaptados diretamente às células tumorais que permanecem dentro do cérebro, contornando a corrente sanguínea.
A expectativa é que a nova técnica também reduza os efeitos colaterais adversos associados à terapêutica contra o câncer e se mostre como uma oportunidade para progredir no tratamento de pacientes com tumor cerebral que esperaram muito tempo por uma melhoria nas opções de terapia.
Câncer cerebral
A ciência tem encontrado diversos métodos para tratar a doença, como uma terapia em gel
que ajudou a tratar roedores em um estudo do ano passado. Pesquisadores também já chegaram a desenvolver uma terapia genética que pode combater o câncer cerebral
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