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Enchentes no RS derrubam vendas de carros 0km no Brasil

Paulo Amaral

Enchentes no RS derrubam vendas de carros 0km no Brasil

O mercado automotivo do Brasil vinha registrando números positivos desde janeiro de 2024
, mas, em maio, fechou em retração
no comparativo com o mês anterior. O principal motivo foram as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul e causaram impactos negativos em diversos setores do comércio.

Segundo os dados mais recentes da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de carros 0km no Brasil em maio totalizaram 194,3 mil unidades, número 12,02% menor que o registrado no mês anterior. Boa parte da queda tem como explicação as fortes chuvas em Porto Alegre e região.

O mercado de automóveis do Rio Grande do Sul costuma responder por 17% do total nacional, mas, em maio, por conta das enchentes que atingiram lojas e concessionários do Estado (300 das 722 existentes), caiu para 14,3%.


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“Ainda é cedo para analisarmos o impacto do Rio Grande do Sul nas vendas anuais. O estado respondeu por cerca de 4% dos licenciamentos do Brasil até abril. Sabemos que houve perdas, mas parte dessa frota poderá ser reposta nos próximos meses, considerando os sinistros ainda não registrados”, ponderou Andreta Jr, presidente da Fenabrave.

Fábricas paradas também impactaram

A queda nas vendas de carros 0km no Brasil em maio também foi justificada pelo fechamento temporário de algumas fábricas
. A GM, por exemplo, foi obrigada a parar as linhas em Gravataí por conta das águas da chuva, enquanto a Volkswagen
deu férias coletivas aos funcionários
das três plantas de São Paulo por falta de suprimentos que vinham do Sul.

Na visão de Andreta Jr., apesar da retração em maio e do momento crítico que o Rio Grande do Sul ainda atravessa, o cenário para a indústria automotiva no Brasil segue bom, pois os números continuam positivos no acumulado dos primeiros meses do ano.

“Ainda é cedo para analisarmos o impacto do Rio Grande do Sul nas vendas anuais. O estado respondeu por cerca de 4% dos licenciamentos do Brasil até abril. Sabemos que houve perdas, mas parte dessa frota poderá ser reposta nos próximos meses, considerando os sinistros ainda não registrados”, concluiu.

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.

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