sábado, 23 de novembro de 2024
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Destaque da NASA: explosão cósmica é a foto astronômica do dia

Danielle Cassita

Destaque da NASA: explosão cósmica é a foto astronômica do dia

Uma bela explosão cósmica está na foto destacada pela NASA
nesta quarta-feira (3). O objeto em questão é Pa 30, um remanescente de supernova que apareceu no céu há 800 anos. Na época, nossos ancestrais o descreveram como uma “estrela visitante”.

Este objeto é formado por vários filamentos que, à primeira vista, se parecem com aqueles de explosões do tipo nova, ou até de nebulosas planetárias. Mas, para os astrônomos que analisaram Pa 30, trata-se dos vestígios de um outro tipo de explosão.

Com dados de diferentes telescópios, pesquisadores da Universidade de Manitoba, no Canadá, descobriram que este parece ser o resultado de uma supernova do tipo Iax. Trata-se de um tipo incomum de explosão estelar
.


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De forma geral, podemos dizer que as supernovas acontecem quando uma estrela massiva esgota suas reservas de combustível necessário para a fusão nuclear
que sustenta sua estrutura.

Já no caso da supernova Iax, a detonação parece ter acontecido quando duas estrelas anãs brancas se fundiram. O mais interessante é que estas explosões não deveriam deixar remanescentes, mas vemos que isso não aconteceu com Pa 30.

Explosões incompletas do tipo podem deixar para trás estrelas “zumbis”
, como a anã branca no sistema. Esta é uma das estrelas mais quentes da Via Láctea, com temperatura de aproximadamente 200 mil ºC.

O remanescente de supernova Pa 30

O que hoje conhecemos como Pa 30 foi observado primeiro em 1181. Naquele ano, uma “estrela” apareceu na constelação Cassiopeia
e permaneceu visível por 185 dias consecutivos, e era tão brilhante quanto Saturno.

Desde então, os cientistas vinham tentando encontrar os restos da supernova. É aqui que entra Pa 30, objeto descoberto na última década. Esta nuvem cósmica tem formato quase circular, e observá-la é uma forma de revisitar o que nossos ancestrais viram no passado.

Apesar de Pa 30 mal aparecer na luz visível, ela se torna bastante brilhante na luz infravermelha. Por outro lado, sua estrutura radial é bastante luminosa na luz visível graças ao enxofre aquecido ali.

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.

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